quarta-feira, 30 de junho de 2010

Assim surgiram todas as coisas...


"No momento infinito, antes de tudo, a Deusa levantou-se do Caos e deu nascimento a ela mesma.

Isto foi antes de qualquer coisa ter nascido, até Ela própria.
E quando separou os céus das águas.

Ela dançou sobre elas.

Conforme ela dançava, assim aumentava seu êxtase e em Seu êxtase Ela criou tudo o que existe. Seus movimentos provocaram os ventos e assim o elemento Ar nasceu e respirou,

e a Deusa nomeou a Si mesma de:

Arianrhod, Cardea e Astarte.

E faisca saíram de seus pés conforme Ela dançava e brilhavam como so Sol, e as estrelas se prenderam em Seus cabelos.

Os cometas passavam sobre ela e assim o elemento Fogo nasceu

e a Deusa nomeou a Si mesma de:

Sunna, Vesta e Pele.

Sob os seus pés moviam-se as águas formando ondas e assim os rios e lagos passaram a fluir e Ela nomeou a Si mesma de:

Binah, Mari Morgaine e Lakshmi.

E procurando descansar seus pés na dança, produziu a Terra de modo que as margens dos rios e mares fossem os seus pés; as terras férteis, o Seu ventre; as montanhas, os Seus seios fartos e Seus cabelos, todas as coisas que crescem,

e a Deusa nomeou a Si mesma de:

Ceridwen, Demeter, a mãe do milho.

E Ela se tornou aquela que é, foi e será, nascida de Sua própria dança sagrada, do prazer cósmico e da alegria infinita.

Ela sorriu e criou a mulher à Sua própria imagem, para ser a Sua Sacerdotisa.

De seus elementos - Terra, Ar, Fogo e Água- a Deusa criou o seu consorte para lhe dar amor, prazer, companheirismo e para compartilhar.

A DEUSA FALOU ENTÃO ÀS SUAS FILHAS:

- Eu Sou a Lua que iluminará os seus caminhos e revelará os seus ritmos.

- Eu sou a Dançarina e a Dança.

- Eu me movo sem movimento.

- Eu Sou o Sol que dá calor para germinar e crescer.

- Eu sou tudo o que será.

- Eu Sou o vento que virá ao seu chamado e as águas que oferecem alegria.

- Eu Sou o Fogo da dança da vida e a Terra abaixo de seus pés dançantes.

- Eu dou a todas as minhas Sacersotisas os três áspectos que são Meus:

- Eu Sou Artemis, a Donzela dos animais e a virgem da caça.

- Eu Sou Isis, a Grande Mãe.

- Eu Sou Ngame, a Deusa ancestral que sopra a mortalha.

- Eu serei chamada por milhões de outros nomes.

- Chamem por Mim, minhas filhas, e saibam que eu Sou Nêmesis.

Nós todas somos Donzelas, Mães e Anciãs.

- Oferecemos nossa energia criada ao espírito das mulheres que foram, ao espírito das mulheres que virão e ao espírito das mulheres que crescerão.

- E ASSIM IREMOS EVOLUIR JUNTAS.


"Mito Diânico da Criação- Uma releitura por Morgan MacFarland

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Compota de Damasco e Ameixas Pretas


Ingredientes

- 200 g de damascos secos
- 200 g de ameixas pretas secas e sem caroços

Modo de Preparo


Coloque os damascos e as ameixas em tigelas separadas e cubra com 2 xícaras de água em cada tigela deixando de molho por no mínimo 2 horas. Passe as frutas com a água do molho para panelas separadas, levando ao fogo alto para cozinhar por 10 minutos. Junte 1/2 xícara de açúcar em cada panela e continue a cozinhar até que engrosse a calda. Tire do fogo e deixe esfriar.

sábado, 26 de junho de 2010

Mualabie


Ingredientes

- 4 xícaras de leite
- 1 lata de leite condensado
- 3/4 de xícara de maisena
- 2 pedrinhas de misque amassadas com 1 colher (chá) de açúcar
- 2 colheres (sopa) de água de rosas ou de flor de laranjeira
- compota de damasco e compota de ameixa para acompanhar
- 1/2 xícara de amêndoas sem pele cortadas em lascas finas

Modo de Preparo

Numa panela, coloque o leite, o leite condensado, a maisena, o misque com açúcar e a água de rosas ou de flor de laranjeira. Misture bem com uma colher de pau. Leve ao fogo alto, deixe ferver e mexendo sempre para a mistura não grudar no fundo da panela, cozinhe até engrossar. Retire o doce do fogo e despeje numa forma decorada, umedecida com água, com capacidade de 6 xícaras (cerca de 1,5 litro). Deixe esfriar completamente e leve para gelar até o momento de servir. Retire da geladeira, desenforme num prato de servir e decore toda a volta com compota de damasco e de ameixa preta. Polvilhe com as lascas de amêndoas e leve a mesa.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Danças Folclóricas - Khalige – Evolução Histórica de uma Dança.


Dança

A evolução da dança levanta muitas dúvidas para quem quer estudar a fundo. Se olharmos a dança como uma extensão da cultura de distintos povos, nós poderemos traçar suas origens. Num ambiente global, isto está-se tornando cada vez menos possível. Devemos tirar vantagem do conhecimento da tradição enquanto ainda podemos fazê-lo.
Em árabe, khaleege ou khaliji significa relativo ao Golfo. Pronuncia-se Raligi. Está relacionado ao estilo nativo de música dos países do Golfo Pérsico, hoje Península Arábica (Arábia Saudita, Barein, Emirados Árabes, Kuwait, Omã e Catar).
Na dança do ventre, as bailarinas utilizam-na para identificar o estilo de música e de dança desta região. Ficou conhecida como "a dança das mulheres sauditas". Nomenclatura equivocada, uma vez que há não relatos conclusivos a respeito da origem da dança.
A raqs khaliji é uma dança tradicional de confraternização, praticada somente pelas mulheres, que interagem entre si, para se divertirem, ainda hoje, em festas e em momentos de celebração, como casamentos. Porque a dança evoluiu nas sociedades mais modernas do Oriente Médio nouveau riche, em algumas regiões agora é aceitável apresentar-se em reuniões mistas.
A dança é executada em grupos ou em pares e é, em sua maior parte, improvisada e, portanto, é possível ver muitas mudanças na forma.
Segundo Campbell, as bailarinas repetem os passos várias vezes, improvisando dentro de uma estrutura de movimentos tradicionais, enquanto permitem que a bailarina mais inteligente e mais original inove.
Azar afirma que as jovens que se levantam e dançam estão cônscias da observação e possível consideração das mulheres que permanecem sentadas. Elas podem ser escolhidas para se casar com um filho, um irmão, um primo ou outro parente do sexo masculino.
É importante lembrar que esta dança não é executada em toda parte do Golfo.
Os omanis (pessoa natural de Omã), por exemplo, não executam esta dança, uma vez que não faz parte de sua herança cultural.
Os sauditas chamam-na de raqs al khaliji (rraleegee/ pronunciado), que significa dança do golfo. As mulheres ficam separadas dos homens e são acompanhadas por músicos mulheres. As mais velhas não gostam que as jovens sejam tímidas e incentivam-nas a se levantar e a dançar.
Os catarianos (habitante do Catar) parecem estar de acordo com seus companheiros wahabitas, os sauditas, e usualmente chamam a dança de raqs khaliji.
No Kuwait é chamada de Samri (SAUMri), devido ao ritmo que a acompanha. Samri é um ritmo lento e, a execução tradicional da dança não é muito rápida. Hoje em dia, este ritmo aparece junto a outros ritmos mais vívidos e tem recebido acréscimos de movimentos e de sentimentos que variam de país para país. As mulheres às vezes realizam um desafio amigável, no qual deixam crescer o cabelo para enriquecer sua dança. Os homens e as mulheres ficam em lados opostos de um salão.
Nos Emirados Árabes, a dança das mulheres é chamada na'ashat, em alusão aos movimentos realizados com o cabelo ao som do ritmo. Em Abu Dhabi, capital dos Emirados, é conhecida como a raqs neshat (raks neSHAT).
Os nativos do Golfo realçam a falta de naturalidade das tentativas das bailarinas egípcias de executar a Samri. Os movimentos são demasiado grandes e os pés estão demasiado distantes, além das interpretações da dança deixarem a desejar.

Figurino e utilização de cores

Para discorrer sobre a dança e o figurino khaliji com uma terminologia étnica apropriada é necessário entender que: usar roupa fechada como meio de conservar a umidade e proteger o corpo do sol é tradicional na Península Arábica.
As roupas típicas tradicionais muito largas, longas e ricamente bordadas são usadas na execução de uma dança que freqüentemente nos referimos como "dança das mulheres sauditas" ou "dança do Golfo", geralmente colocadas por cima da roupa normal ou da típica roupa de dança do ventre.
Este vestido tradicional teve originalmente variações regionais, entretanto o uso difundido da máquina de costura nos últimos trinta anos e a modernização e a urbanização da Península Arábica resultaram no tobe (bata, caftan, toga, vestido, capa, galabia) ou thawb nashal, originalmente usado no Najd, ou Arábia Central, transformando-se depois no traje tradicional das mulheres ao longo da área do Golfo.
E como esse vestido largo é realmente chamado?
O tobe nashal é uma capa grande, semitransparente. Era usado sobre a roupa normal (dharaah ou kaftan, freqüentemente com cavas bordadas) e sobre a sirwaal (calças com as faixas bordadas no tornozelo de origem turca).
Os sauditas parecem referir-se ao vestido como o tobe. Os kuwaitianos chamam-no de darrah zerri (darRAH ZEDdi). Darrah é um termo geral para vestido e zerri é traduzida como lantejoula.
Os catarianos parecem ter diferentes nomes para esta vestimenta, podendo chamá-la de:
* tobe el neshel
(tobe el NESHel), porém é difícil encontrar o real significado para a palavra Neshel. Pode-se traduzir neshel como bordado;
* darrah zerri;
* tobe tawoose (tobe taWOOS), que significa vestido de pavão.
O pavão é um dos temas mais comuns do bordado, executado frequentemente pelos artesãos do Noroeste da Índia e do Paquistão, que produziram tecidos e bordados para os povos da Península Arábica por muitos séculos.
Barein também produz bonitos tobes.
O tobe é feito de tecidos como o chiffon ou a seda pura, que denotava status social e riqueza.
A túnica é sempre bordada no peito, nas bordas das mangas, na barra, na parte de trás e em outros lugares. A decoração é farta, utilizando-se para as costuras linha metálica dourada e prateada em sentido vertical ou bordado de seda e paetês, além de, às vezes, aplicarem-se jóias ou pequenos guizos. A parte dianteira da abbay (bisht), roupa masculina, também é bordada com as mesmas linhas.
Alguns dos mais famosos vestidos femininos do Catar, el neshel, el tawoose e el darrah, possuem cores brilhantes e são decorados com ornamentos artísticos.
Uma característica incomum do tobe é o reforço das cavas com muito bordado, que é usualmente retirado de uma capa antiga já desgastada e aplicado sobre outra, mais nova.
O tobe é chamado frequentemente de vestido de casamento, porque era o traje do Najd para a cerimônia de casamento. A noiva usa-o na cor branca, embora a cor preta com bordado dourado seja comum para as outras mulheres.
Hoje em dia, as mulheres árabes vestem o tobe sobre sua roupa de festa quando dançam (em uma festa ou numa celebração). As jovens também podem usar este traje tradicional para apresentações na escola.

MÚSICA E RITMO

Música
Um dos aspectos mais marcantes da música do Golfo é a maneira gutural de empostar a voz, diferente do canto operístico, no qual a voz é trabalhada no timbre, na tessitura, na afinação. Nas festas populares, o canto, muitas vezes coletivo, é acompanhado por instrumentos de percussão que podem ser substituídos ou ajudados por instrumentos de sopro.
Nas cidades, temos o violino, o alaúde e o kanun (ancestral da harpa), e, mais recentemente, o órgão eletrônico ou teclado, amplamente usado devido à diversidade de recursos oferecidos e à compensação de algumas deficiências musicais, como criatividade e domínio técnico.
Além das canções para as festividades, onde tomam parte danças elaboradas, outros gêneros são usados em corridas de cavalos, em nascimento de camelos, ou para simples diversão com jogos rápidos de palavras.
Várias mudanças vêm ocorrendo no Golfo desde o começo do século, e a principal razão é a comercialização do petróleo, que permitiu a esses países alcançar uma riqueza jamais experimentada em sua história. O povo hoje tem acesso a todo o tipo de modernidade e tecnologia, o que provoca alterações nos hábitos e costumes.
Nas gravações modernas vemos forte influência do estilo egípcio e da tecnologia de estúdio, disseminados largamente por todo Oriente Médio. É a música de consumo, que lança cantores pop em shows de TV e em clipes e que alcança grande vendagem de discos.
Atualmente a música khaliji é bastante ouvida acompanhando a música moderna, especialmente nos Emirados Árabes. Um cantor saudita que a exemplifica é Mohammed Abdou.
Os governos têm estimulado a criação de conservatórios nacionais para favorecer produção de música com identidade nacional. Os cantores desse gênero mais elaborado são convidados para turnês e festivais pelos países árabes, o que termina por influenciar os artistas locais.

Ritmo
Hoje em dia o khaliji é executado frequentemente com música popular moderna.
Há, porém, um ritmo tradicional específico e muito distinto, o ritmo adani do Iêmen, que os músicos ocidentais chamaram de saudi ou saudita ou de khaliji, hipnótico com andamento 2/4 (pausa 1+2) com duas batidas pesadas e uma pausa, caracterizado pelo toque sincopado do tabel e pela música tradicional com o alaúde.
Hossam Ramzy, percussionista egípcio, certifica que não existe somente um ritmo chamado khaliji. Os ritmos da área do Golfo são centenas. Todos são chamados de khaliji. A maioria dos ritmos desta área sofreram ou sofrem fortes influências, principalmente das tribos do deserto, das rotas da seda, dos temperos e do comércio de escravos da África Central, que normalmente levava vários ritmos com ela. A velocidade do ritmo varia de tribo para tribo e também de acordo com a emoção própria da canção.

Coreografia e gestual envolvido

A bailarina usa um passo sincopado ou mancado.
Um pé no chão marca a batida pesada e o outro, em meia ponta, marca a meia batida. O passo dado pela meia ponta levanta a bailarina e dá ao passo a característica leve de subida/descida. A bailarina move-se no sentido do pé que está no chão, com o outro pé em meia ponta ligeiramente atrás ou cruzado à frente do pé que lidera.
Este mancado ou passo sincopado é similar aos usados em danças de vários países como o Marrocos e o Afeganistão, na dança núbia (Egito), e no balé russo. O que não surpreende, devido à história de dominação naquela região.
A pausa do ritmo permite também uma mudança na passada de um lado para o outro (EsqDirEsq DirEsqDir), neste caso o passo que eleva é enfatizado para promover a mudança do pé que está no chão.
É possível verificar em tribos que vivem originalmente ao longo da costa oriental da Península Arábica, vários movimentos corporais tradicionais. No Najd, ou área central isolada, que hoje é a Arábia Saudita, presumivelmente eles seriam diferentes.
A raks khaliji é caracterizada pelos seguintes movimentos:
* de cabeça, utilizando-se um deslizar lateral com a parte da frente da roupa segurada longe do corpo e/ou escondendo parte do rosto ou realizando oitos ou ondulações;
* de corpo, lentos, suaves, delicados e bem marcados;
* de tronco, podendo balançá-lo ou ondulá-lo;
* de mãos, realizando torções e vibrações, ou gestos, como colocá-las ao lado do nariz;
* de braços, com determinadas posições e molduras;
* de ombros, tais como o xime, enfatizado pelo bordado do traje;
* de quadris, para cujo encontro o traje pode ser puxado para enfatizar seus movimentos, que de outra maneira não poderiam ser vistos sob o volume;
* de pés, cujo trabalho é muito simples e rítmico;
* de cabelo, cujo papel fundamental é na dança khaliji, por isso as mulheres têm muito orgulho de seu belo cabelo. Eles podem ser jogados de um lado para o outro, para a frente e para trás, ou quando ajoelham-se na parte mais dramática da música;
* evoluções envolvendo o vestido khaliji, como moldura, às vezes prendendo-o em uma das mãos e deixando-o mover-se em torno do corpo, ou, condizente com a natureza larga da bata, cujas cavas são enormes, podem ser colocadas sobre a cabeça como um véu.

As mulheres de todas as idades deixam seu cabelo voltados para baixo ao executar a dança. As que tem os cabelos mais longos e mais bonitos lideram a dança principal. As senhoras idosas e casadas geralmente são reprimidas em sua vontade de dançar, contudo a mais tradicionalista e mais conservadora, num momento festivo, pode retirar seu véu (hijab ou véu islâmico) para marcar a batida com o cabelo solto, balançando para direita, e depois para a esquerda, até chegar ao ponto de poder executar oitos atrás da cabeça.
Supostamente esta dança está ligada à simulação de acontecimentos cotidianos no Golfo.
Há movimentos reputados à imitação do gestual dos cavalos que elevam suas cabeças, ou balançam suas crinas, por exemplo. Ou que originalmente era uma reprodução dos fatos que envolviam a pesca de pérola e a vida no mar. O vestido é balançado em movimentos ondulantes para imitar a ação das ondas.
As bailarinas tocam com a mão ao lado do nariz como um mergulhador o faz ao descer ao fundo das águas em busca das ostras. O cabelo é jogado numa mímica das algas que flutuam nas correntes do oceano.
Há incontáveis interpretações.
As viagens e a televisão dão às mulheres noções do que é realizado em termos de dança, tanto que nós podemos perceber que mulheres sauditas adicionaram um pequeno ondular com seus quadris, um movimento emprestado de uma dança iraquiana. Há um videoclipe, no qual uma mulher imita o gesto de Fifi Abdo, agitando seu abdômen com sua mão.
Há muitos acentos e movimentos bastante diferentes do tradicional Samri, dependendo de onde se vive e a que se foi exposto.
Atualmente nos shows profissionais realizados em casas de show longo da Península Árabica, a bailarina não utiliza mais a bata. Provavelmente devido à necessidade de mostrar os movimentos realizados pelo quadril, que estão mais vigorosos. Essa tendência têm sido chamada de khaliji moderno.
Tempestade Lunar
(Viviane Braga)

sábado, 19 de junho de 2010

Harém

O harém era um lugar à parte, no palácio do sultão, proibido a todos os homens, exceto o sultão e os eunucos.
A palavra árabe “haram” significa “o que é resguardado, sagrado”.
Sob uma aparente tranquilidade luxuosa, havia uma organização rigorosa e disciplina severa, dado o grande número de mulheres residentes, centenas delas. Existiu um harém indiano, do grande Mogul Akbar (1556-1605), com mais de 5 mil mulheres. Tão grande número de mulheres para um único homem fazia ferver de fantasias a imaginação dos viajantes ocidentais.
Quem detinha a autoridade do harém e a tudo comandava era a “Valide”, a mãe do sultão.
Quando um sultão subia ao trono, a sultana-mãe era conduzida ao Palácio, com toda a magnificência, instalando-se nos melhores e mais luxuosos aposentos do harém. A ela cabia administração e as decisões referentes a todo o conjunto harêmico. O grande sonho das mulheres do harém era um dia tornar-se sultana “Valide”.
Os eunucos, ainda meninos, eram capturados nas selvas africanas, geralmente no Sudão, e vendidos a mercadores de escravos que providenciavam a castração. Essa mutilação era feita de modo bastante rudimentar e poucos sobreviviam, tornando-se, por isso, mercadoria valiosa.
Os eunucos, assim como as escravas, eram vendidos nos mercados árabes, indo depois, parar nos haréns dos palácios. A função dos eunucos no harém era a de guardião das mulheres.
Seres híbridos, meio homem, meio mulher, serviam os eunucos de ligação entre o harém principesco e o mundo exterior. Quando ingressavam no harém, tanto os eunucos como as mulheres, recebiam um novo nome. A vida anterior ficava para trás. Outra vida, outro nome.
As escravas do harém eram, geralmente, cristãs de origem européia, visto que para um muçulmano é pecado escravizar outro. Algumas advinham de pilhagens de guerras, outras eram capturadas e vendidas nos mercados árabes. Embora tivessem algumas obrigações a cumprir, determinadas pela “Valide”, viviam ociosamente.
Assim, dedicavam muitas horas do dia aos rituais dos banhos turcos.
Nas piscinas e nos bancos de mármore, ficavam imersas nos vapores quentes, desfrutando horas de conversas, brincadeiras e, como não podia deixar de ser, tecendo intrigas, pois o harém era um lugar de rivalidades e traições.
As massagens, feitas pelos eunucos ou outras escravas, também faziam parte do seu dia a dia.
Eram banhadas depois em águas perfumadas com pétalas de rosas e essências raras.
Lindas e sedutoras, encaminhavam-se para outras salas onde cuidavam dos cabelos, pintavam as unhas e se maquiavam. Depois, vestiam-se luxuosamente e adornavam-se com inúmeras jóias.
Passavam o resto do dia deitadas sobre ricas almofadas, conversando, comendo, tocando instrumentos, jogando, bordando, etc. Outras passeavam pelos jardins, dançavam, fumavam arguile. Eram todas escravas de luxo.
Assim transcorriam seus dias, enquanto esperavam pela chamada do sultão. Esse era o objetivo. Sendo uma delas escolhida, era perfumada, vestida suntuosamente pelas outras mulheres e conduzida pelos eunucos aos aposentos do califa. E se dela ele se agradasse, tornava-se favorita. Se viesse a ter um filho do sexo masculino, tornar-se-ia esposa, e se esse filho fosse o primeiro do sultão passaria a ser primeira-esposa.
Se, porém, após nove anos, nunca fosse chamada pelo sultão, podia sair e casar-se fora do harém imperial. Chamada que fosse apenas uma vez, tornava-se reclusa perpétua.
Com todos esses ingredientes – sultão, odaliscas, eunucos – o harém permanecerá para sempre, na memória ocidental, como um mundo de mistério, magia e sedução.

Tempestade Lunar

(Viviane Braga)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Posturas Profissionais


Olá!
Conforme algumas solicitações, falarei hoje sobre as posturas profissionais!
Ah! Vocês dirão: mais isso é muito óbvio para ser abordado num blog né?
Pois é amigas(os), por parecer óbvio é que as pessoas nem se dão conta de quanta importância tem.
Então, vejamos: mesmo que você não seja uma profissional da dança há uma ética a ser respeitada e normas a cumprir.
Às vezes o seu show ou apresentação fica prejudicado pela falta de conhecimento de algumas regrinhas básicas. A principal delas é como se vestir para uma ocasião dessas.
Por incrível que pareça, aquela frase antiga que nossas avós sempre usavam, ainda funciona, ou seja: A PRIMEIRA IMPRESSÃO É QUE FICA! Não acreditam?
Então visualizem a cena comigo:
Você é chamada para dançar em um aniversário, casamento ou um evento. Você chega de minissaia, blusa coladinha e decotada ou com a mesma blusa e uma calça justíssima e de saltos altíssimos! Fizeram o quadro? Que ideia a pessoa que a contratou você vai ter da sua apresentação? Perceberam?
Vocês poderiam estar se perguntando: mas o que isso tem a ver com profissionalismo? Muito, caras leitoras(es)!
Tem-se ideia do profissional que estamos contratando pela sua postura e apresentação sabia? Então deixem as roupas mais sensuais e chamativas para outras ocasiões, vistam-se de acordo com o local e ocasião em que se apresentarão.
Calças justas podem ser usadas como não, mas procurem coordenar com uma blusa mais confortável no corpo ou coloque um casaco ou colete por cima, saias curtas nunca são bem vindas além de não nos deixar confortáveis, pois sempre estamos com mochilas ou malas com nossas roupas não é mesmo? Procurem chegar ao local de suas apresentações com no mínimo 30 minutos de antecedência e de preferência maquiada ou com a maquiagem quase pronta. Isso evita que se atrapalhe para se arrumar. Se possível já vá usando o bustiê da roupa de dança em baixo de sua roupa normal assim agiliza a sua troca de roupa.
Procure fazer seu show, receber seu cachê e sair logo do local, a não ser que a pessoa que a contratou peça que você fique na festa.
Comentários sobre o local da festa são sempre bem vindos desde que sejam feitos de uma forma positiva, caso contrario não o façam, você nunca sabe quando será contratada novamente, não é? Portanto não queime essa oportunidade reclamando dos contratantes ou do local ok?
Outro ponto importante a ser abordado aqui é a troca de roupa..... Ahhhhhhhhhhhh difícil né, amigas?
Na maioria das vezes não temos um local apropriado para trocarmos nossas roupas, e então o que fazer? Procure pedir ao contratante um local adequado em que possa trocar sua roupa sem ser molestada e sem incomodar as outras pessoas também. Quando se trata de um evento em um teatro, geralmente temos camarins a nossa disposição e a menos que o camarim seja disponibilizado somente para você não o monopolize! Tenha em mente que outras pessoas também o usarão e, portanto procure usar menos espaço possível não espalhando suas coisas por todo canto.
Algumas vezes não existe um local só para dançarinas e outro para dançarinos se trocar, sendo o camarim de uso coletivo. Então nessas horas temos que usar de bom senso. Apesar de sabermos que os dançarinos estão mais do que acostumados a ver dançarinas se trocar na frente deles, não é ético de nossa parte como professoras, expormos nossas alunas a essa situação.
Então devemos sempre que possível colocá-las em situação confortável principalmente em uma troca de roupa.
Se for necessário esperar que eles se troquem ou nos trocarmos antes ou fazermos um tipo de tenda com nossos véus para que as nossas alunas ou colegas de trabalho possam trocar suas roupas.
Além de ser divertido também propicia uma amizade e companheirismo maior entre as participantes! Experimentem, vão achar bem interessante e ajuda a relaxar da tensão pré- apresentação.
Existem tantas outras situações que poderia abordar aqui, mas no momento achei importante expor estas, que pela minha observação são as mais recorrentes.
No mais minhas amigas(os), dancem com a alma e o coração, deixando que seu corpo leve ao publico a sua alegria de viver!!!!!!

Beijos dançantes


Terra Majestade

(Gyslaine Ferrigno)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Adereços - Dança com Punhal


O punhal é feito de metal e confeccionado especialmente para a dança, também conhecido como adaga. Mas são armas diferentes, o punhal é menor do que a adaga. Pode ser dourado ou prateado e é vendido em lojas especializadas em artigos para Dança do Ventre.
Da mesma forma que a dança da espada, a dança do punhal também possui diferentes lendas e referências históricas, que tornam difícil saber ao certo sua verdadeira origem. Confira a seguir algumas versões:

* Numa versão egípcia, a Dança do Punhal tem caráter ritualístico, em reverência à deusa Selkis, a rainha dos escorpiões, e representa a morte, a transformação e o sexo.
* Na versão turca, diz que as bailarinas usavam o punhal como meio de proteção. Aprisionadas pelo Sultão da Turquia, eram raptadas pelos mouros e levadas a lugares como Haréns, prostíbulos. Lá eram obrigadas a dançarem e, depois, a se deitarem com aqueles que pagassem mais por seus serviços. Para assegurar sua proteção, usavam o punhal enquanto dançavam. Depois o cavalheiro que oferecesse maior quantia por ela ao Sultão poderia tê-la consigo.
* Outra versão é originária do povo cigano, na qual a bailarina dançava com o punhal, circundando o fogo e purificando o ambiente.
* Numa outra versão, essa dança era realizada pela odalisca predileta do Sultão. Para mostrar seu poder às outras mulheres do Harém, ela tomava do Sultão seu punhal e dançava diante de todos. Com isso, ficava provado que ele tinha total confiança nela. Nos haréns, a comunicação entre homens e mulheres era proibida. As mulheres usavam a dança com o punhal como código de linguagem.
*A outra versão mais contemporânea, é se usar o Punhal para expressar sentimentos junto ao significado de uma música cantada, se ela não for cantada você poderá expressar o que quiser segundo a melodia. Se a melodia possuir um tom melancólico, já sabe, expressará melâncolia, sofrimento, se for alegre, poderá expressar sedução, força.
Geralmente a bailarina entra com o punhal escondido na roupa e no meio da dança o retira dançando com ele.
Nas coreografias, em se tratando da versão mais antiga, das mulheres da Turquia, a coreografia deve ser fiel ao contexto que se seguia... mulheres aprisionadas, vendidas, sequestradas. Você terá que se sentir naquela época, lutando por sua liberdade, sua integridade física, pede assim uma coreografia forte, mas sem deixar de ser feminina.
Já na versão mais contemporânea, a coreografia somente obedece ao sentimento da bailarina, a sua interpretação, o Punhal como acessório, contundente, ao que ela quer demonstrar. Com a simbologia do que quer demonstrar ao seu público.
Se você optar por uma música cantada, traduza-a, sinta sua mensagem e coreografe-a, dance-a com seu punhal tentando mostrar ao público a tradução daquela música... sem palavras... só pela emoção de sua dança!
Ás vezes no meio da dança uma ou mais bailarinas podem simular uma luta com o punhal.
Não se dança geralmente ao som de músicas muito animadas ou alegres, como solos de derbak ou músicas folclóricas. Usam-se mais músicas não muito aceleradas, e que tenham um certo grau de mistério, para combinar com a dança. Além disso, não há um ritmo definido para esta dança.
Pelo punhal ser um objeto que representa combate ou defesa, a dança pode acompanhar tal sentimento, ou seja, de alguém se defendendo, numa dança forte, carregada de sentimentos, bem expressiva.
Não há um traje específico, portanto pode ser dançada com uma roupa típica de dança do ventre de duas peças, com uma segunda pele cobrindo o ventre, bem como com um vestido, não é aconselhável a dança, com o ventre descoberto, por respeito a história de mulheres que sofriam, como relatamos em uma das versões.
A bailarina movimenta, manuseia e segura o punhal de diferentes maneiras durante a dança, sempre tentando dar uma interpretação introspectiva, de mistério, de luta, batalha, proteção.
Significado de alguns movimentos com o punhal na versão mais moderna:
* Punhal com a ponta para fora da mão: a bailarina está livre;
* Punhal com a ponta para dentro: está escravizada;
* Punhal no peito: demonstração de amor, paixão;
* Punhal no meio dos seios com a ponta enfiada no decote: desejo, sexo, paixão;
* Punhal na testa, com a ponta para baixo: magia, sexto sentido;
* Punhal na horizontal da testa: morte;
* Punhal nos dentes: desafio, destreza ;
* Equilibrar o punhal no ventre: destreza ;
* Bater o punhal na bainha: chamado para dança;
* Passar o punhal pelo corpo: sedução, sensualidade;
* Punhal coma ponta no quadril: força feminina;
* Desenhar círculos no ar com o punhal: limpeza energética astral;
* Passar a lâmina rente ao próprio pescoço: ameaça de morte.
Tempestade Lunar
(Viviane Braga)

sexta-feira, 11 de junho de 2010

HOUT MAGLI (PEIXE FRITO)


INGREDIENTES
8 filés de pescada
400g de tomate sem pele e semente
1 limão
3 dentes de alho picadinho
1 ovo
Farinha de trigo
Óleo
Sal
Pimenta-do-reino


MODO DE PREPARO
Lave bem o filé e enxugue. Corte o tomate ao meio. Bata ligeiramente o ovo. Passe o peixe na farinha e depois no ovo. Frite em óleo quente e escorra. Tempere o peixe com sal e pimenta. Leve ao fogo 5 colheres de sopa de óleo. Acrescente o tomate, polvilhe com o alho e deixe fritar. Sirva o peixe com o tomate e gomos de limão.


Tempo de Preparo - 1:00

Rendimento : 4 porções

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Adereços - Dança com Espada


Dança com várias versões para sua origem. A primeira seria que esta dança servia para homenagear a deusa Neit, mãe de Ra, deusa da guerra, que destruía os inimigos e abria os caminhos.
Uma segunda versão conta que a dança com a cimitarra surgiu das tabernas ou casas de prostituição. Os soldados, após um dia de luta, iriam descansar nesses lugares e as mulheres da casa pegavam suas espadas e dançavam, para sua diversão. Na terceira versão, deriva do Arjã, dança milenar que só era executada por homens, geralmente os velhos das aldeias, e simbolizava a vitória sobre os inimigos e a conquista de territórios. Com o passar do tempo, as mulheres incorporaram a cimitarra, espécie de espada com a ponta recurvada, às suas danças.
Mais versões:
Desde a antigüidade os beduínos da Arábia Saudita trabalhavam com metais e eram peritos em fazer "espadas". Como território de passagem da Rota comercial das caravanas entre o Oriente e o Oriente Médio eram nas paradas de descanso que se vendiam os artefatos. Para demonstrar aos compradores interessados a excepcional qualidade de suas espadas e torná-las bem desejáveis, escolhiam suas filhas para mostrá-las. Elas se enfeitavam e desfilavam, bem como aproveitavam a oportunidade para exibir sua beleza demonstrando o quanto eram saudáveis e atraentes, vislumbrando um possível casamento. Este costume desenvolveu a dança com a espada que é formada por dois momentos:
1 - Demonstração da espada
2 - Apresentação da filha que está pronta para iniciar sua vida "como mulher."
Também sabemos que as dançarinas egípcias, as Almées, altamente respeitadas e estimadas por todos, tinham como "privilégio", a permissão para dançar com a espada, objeto exclusivo dos homens, símbolo de sua força, coragem e virilidade.
As Almées dançavam com uma ou duas espadas, equilibrando-as em diferentes partes do corpo, mostrando uma dança poderosa e impressionante com significado simbólico. Este aspecto da "espada" na dança revela um privilégio único que a dançarina Almée possuía: Usar um objeto do mundo masculino em sua dança.
Uma terceira raiz encontramos na antiga tradição de algumas tribos do Oriente Médio, onde, no ato do casamento, o noivo entregava sua espada à noiva. Ela então exibia virtuosamente a espada em defesa da honra e proteção de sua futura família: com feminilidade e doçura, porém firme e altiva. O noivo a carregava para dentro da futura casa, colocando a espada nos ombros dela, mostrando simbolicamente que lhe confiava o poder de liderar o lar e honrar a família. Devido a esta poderosa simbologia , a dança com a espada não se desenvolveu como dança de palco no Oriente Médio. Foram as dançarinas da Europa e especialmente as americanas que lhe deram atenção e a desenvolveram com dramaticidade e acrobacia, transmitindo um ar de perigo e poder.
Tempestade Lunar
(Viviane Braga)

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Adereços - Snujs


Os snujs são címbalos de metal, usados um par em cada mão. Um deles se prende ao dedo médio e o outro ao dedão por meio de um elástico. O elástico não deve estar muito solto para não cair, e nem muito apertado para não prender a circulação sanguínea.

Eles podem ser tocados pelos músicos, ou então pela própria bailarina enquanto dança. Neste caso, requer grande habilidade da bailarina, que deve dançar e tocar ao mesmo tempo.

É um instrumento percussivo que pode acompanhar a música toda, apenas algumas partes e/ ou os breaks (paradas) da música. Geralmente as músicas mais indicadas são as mais aceleradas, mais animadas, com ritmos ou floreados bem marcados. Não é indicado tocar em taksins ou qualquer outro momento lento da música.

Os snujs dão um incremento à dança, já que dinamizam o ritmo e dão floreado à música. Mas é preciso conhecer bastante a música e treinar bem os toques para que o som fique bom. Pois caso contrário, a música e a dança ficarão poluídas.
É muito importante deixar claro que o uso dos Snujs está diretamente ligado ao estado de espírito da pessoa, ou seja, se um determinado ritmo ou estribilho musical nos deixa felizes e alegres, se eleva nosso estado de espírito, é mais que correto usarmos os snujs.
Seria o equivalente a bater palmas num determinado momento empolgante de uma música. A pessoa mostra que está feliz e que deseja, através do toque simples dos Snujs, contagiar todos que estiverem à sua volta, dessa felicidade.

Existem snujs prateados ou dourados, lisos ou com desenhos, pequenos, médios ou grandes. A escolha depende da preferência de cada um, bem como da habilidade, pois os snujs maiores requerem mais treino.

Com o tempo os snujs podem escurecer ou ficar esverdeados e para voltar à sua cor original, pode-se usar alguns produtos que são vendidos em casas especializadas de instrumentos.

São necessários alguns cuidados com o armazenamento para prolongar a qualidade do som e a aparência dos snujs. Por isso é importante não guardá-los úmidos e deixá-los envolto em algum tecido.

O bom som produzido pelo snuj acontece quando se toca um no outro e logo em seguida o som ainda continua reverberando no ar. Ou seja, quanto mais o som se estender no ar, melhor é a qualidade do snuj.

Antigamente, eram usados em festas que comemoram nascimento de crianças, casamentos para alegrar os convidados, hoje mais comum vermos os snujs em shows e apresentacões.

Tempestade Lunar
(Viviane Braga)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Danças folclóricas - Dança com Bengala (Said)

Esta dança foi inspirada no TAHTIB (Tahtib é uma dança masculina, onde os homens se enfeitavam como pavões e simulavam uma luta entre si, usando esta dança para mostrar sua força e postura e desviavam dos golpes de acordo com o ritmo da música).
A bengala era utilizada por pastores, e quando eles tinham que ir para a guerra deixavam a missão pastoril para suas mulheres e filhos. Quando retornavam das batalhas notavam que o número de ovelhas aumentava e eram bem saudáveis, então os homens da tribo injuriados demonstravam com a bengala sua destreza com as mãos. Eles dançavam nas festas utilizando a bengala com movimentos bem másculos que mais pareciam uma luta que uma dança, só que as mulheres dançavam utilizando a mesma coisa com graciosidade e sensualidade e neste campo os homens não podiam competir.
Durante a dança, a mulher apresenta toda a sua habilidade, equilíbrio e charme. Costuma-se chamar esta dança feminina de Raks El Assaya (Dança da Bengala). As mulheres começaram a dançar de brincadeira nas festas apenas para satirizar os homens, mas esta dança folclórica acabou sendo introduzida nos grandes espetáculos de dança do ventre pelo coreógrafo Mahmound Redá. Fifi Abdo teria sido a primeira grande dançarina a apresentar performances com a bengala.
Na dança feminina a força é sublime e a graça é essencial. O bastão ou bengala é usado para emoldurar os movimentos e gestos adotados para este ritmo da dança.
Para dançar com o bastão não é qualquer ritmo, o usado é o Said ou Maalub el Balady, nome originário de El Saaid, no Alto Egito. É um ritmo 4/4 e possui muitas variações. As músicas desta dança seguem uma linha egípcia, alegre e com batidas específicas.
A roupa típica utilizada na dança da bengala, numa apresentação folclórica, é imprescindível usar a galabía (túnica árabe), mas com a popularização do Saidi, tornou-se comum apresentações com vestidos justos e decotados, é um vestido fechado, o qual o ventre da dançarina fica coberto, podendo ser justo ou mais folgado, preso pôr um cinturão e bem folgado para a liberdade de movimentos que a própria dança exige, com aberturas laterais, medalhões, chalés, lenços na cabeça e moedas. Usa-se vestido nesta dança para lembrar as esposas dos pastores, os quais, tangiam rebanhos com bastões e ao final do dia, já nas aldeias ou oásis, em volta das fogueiras, dançavam alegremente com suas mulheres. A roupa conhecida como bedlah (saia e bustiê - roupa padrão da Dança do Ventre) nao deve ser usada para esta dança, e de fato isso não é muito visto por ai, a não ser com um vestido de renda por cima do Bedlah - 0 que resulta num visual muito bonito.
Os movimentos mais usados com bastão são giros verticais, horizontais e transversais, sempre em harmonia com o trabalho dos quadris, busto e cabeça, mostrando habilidade e jogo de corpo da bailarina. São utilizados nesta dança muitos passos saltados e movimentos de ombros.

Tempestade Lunar
(Viviane Braga)

DHALL CURRY (LENTILHA COM OVOS)



INGREDIENTES
1 xícara de chá de lentilhas
3 colheres de sopa de manteiga
2 cebolas cortadas em rodelas
1 colher de sopa de caril
1 xícara de chá de água
1 colher de café de sal
6 ovos cozidos duros

MODO DE PREPARO
Deixe a lentilha de molho em água de 1 dia para outro. Escorra a água no dia seguinte. Derreta a manteiga, junte a cebola e o caril. Refogue por 10 minutos, mexendo sempre. Acrescente água e lentilha. Tampe a panela e deixe cozinhar por 45 minutos em fogo baixo. Coloque o ovo e cozinhe por mais 5 minutos em fogo baixo. Sirva bem quente.

Tempo de Preparo
1:00 -
Rendimento : 4 porções

segunda-feira, 7 de junho de 2010

4º Mistério das Deusas - Alessandra Rancoleta

Olá!



Estamos aqui para avisar à nossos amigos que no dia



25/07/2010



Estaremos, nos apresentandos no Evento da nossa amiga Alessandra Rancoleta.





Venham apreciar este evento e...

Não percam de ver o Grupo As Sacerdothisas, com uma coreografia imperdível.

Nos vemos lá.

Bjos Dançantes.

Adereços - Dança com taças


Dança com duas taças, com uma vela dentro de cada.
Estas danças tradicionais eram feitas em festas, aniversários e casamentos egípcios, representando luz, vida e prosperidade. Criando uma atmosfera misteriosa e queimando assim as cargas negativas, e iluminando novos caminhos.
As taças com velas iluminam o corpo, os trajes da bailarina e também o ambiente. Por isso recomenda-se que este não seja muito claro, mas que esteja na penumbra.
Não se sabe ao certo sua origem, mas acredita-se que tenha surgido no ocidente.
Não existe um traje pré-determinado, e também não há um ritmo específico. Apenas sugere-se que seja dançada ao som de uma música mais lenta e clássica, que cause certo ar misterioso.
Por ser uma dança mais lenta e delicada, pode-se realizar movimentos de chão, bem como abusar de movimentos de oitos, ondulações, redondos e cambrees.
Também temos dados provenientes da antiguidade, onde as dançarinas dos templos faziam apresentações com tochas e essas danças sempre eram as primeiras, junto com os snujs, tendo por finalidade, quebrar as energias negativas através do som e queimá-las pelo fogo. Daí derivou a dança do candelabro e mais na atualidade ou na dança mais moderna a dança com as taças. Foram encontrados desenhos em papiros de dançarinas com um adorno na cabeça lembrando os nossos candelabros atuais e também de dançarinas com copos de alabastro egípcio contendo velas dentro.
Tempestade Lunar
(Viviane Braga)

Culinária Árabe


Gastronomia árabe
Nem só de esfihas e quibes crus se faz uma boa refeição árabe. As famosas especiarias do Oriente que seduziram o Velho Continente, fazem toda a diferença desses pratos. Além do universo de temperos, a grande marca dessas iguarias é a mistura requintada das carnes e verduras introduzida no Brasil pela comunidade da Síria e do Líbano, cuja população no país foi estimada em 10 mil pessoas em 2001.
Os pratos têm uma variedade enorme de sabores e podem se adaptar a diversas ocasiões. O cordeiro com gengibre, por exemplo, é um prato para ocasiões em que se recebem várias pessoas. Já a leveza e a praticidade são a marca do sanduíche no pão sírio e de uma das saladas mais populares dessa gastronomia, o tabule, que mistura tomate, cebola e pepino com o toque charmoso do trigo.

Sabores da Culinária árabe

Carnes
O carneiro é o principal animal consumido. Sua carne é assada ou guisada, normalmente recheada e ricamente temperada. A carne de cabrito, a galinha e o peru também são apreciadas.
Grãos
Entre os grãos destacam-se o trigo, a lentilha, a ervilha, o grão-de-bico e o arroz. Favas são típicas do Egito, presentes no fool midammis, sopa bem grossa à base de feijão, servida normalmente durante o café da manhã.
Verduras e Legumes
São preparados recheados e em conserva, Na Síria e no Líbano, eles recebem o nome de mehchi; na Turquia, dolmas; na Grécia, dolmathes; no Irã, dolmeh. Entre os principais legumes usados estão a abobrinha, repolho, folha de videira ou de parra, acelga, tomate, pimentão e berinjela. Vegetais em conserva, os kabees ou torshi são muitos populares e servidos como entrada ou acompanhamento.
Frutas
São essenciais na culinária árabe.
Técnicas agrícolas transformaram o deserto em férteis campos verdes, onde crescem uvas, figos, romãs, ameixas, damascos, amêndoas, pistaches, avelãs, pinhões, tâmaras, azeitonas, goiabas, mangas, laranjas, bananas, abacates e melões.
As frutas são encontradas nos mercados ao natural, cristalizadas e secas. São usadas no preparo de bolos, pudins, caldas, geléias, saladas, ensopados de carne, docinhos, refrescos, xaropes e licores.
Especiarias
São muito utilizadas na culinária árabe para dar sabor ou perfume aos alimentos. As mais utilizadas são semente de anis, alcaravia, cravo-da-índia, cominho, gengibre, sumagre, noz-moscada, macis, semente de gergelim, alho, cebola, snubar e pimenta-da-jamaica. Entre as ervas é usado manjericão, coentro, 7endro, funcho, manjerona, hortelã, salsa, alecrim e salva, açafrão e cardamomo. E como aromatizantes o almíscar, âmbar, água de rosas e água de flor de laranjeira. É comum cada país possuir seu próprio mix de especiarias, encontrado já pronto no comércio. Os sírios fazem a bahar e a pimenta síria, que geralmente leva cravo, canela, noz-moscada, gengibre, pimenta-da-jamaica e pimenta-do-reino preta e branca.. Na Jordânia e no Líbano, existe a zahtar, mistura de folhas de zahtar, manjerona, tomilho, sementes de gergelim torradas e as bagas vermelhas e amargas do sumagre. Os iemenitas preferem a zhug, pasta de cardamomo, cominho, alho e malagueta moídos que faz arder os lábios.
Peixe
É abundante no litoral do Oriente Médio. Os principais: salmonete, o peixe-espada e a sardinha marinados. Os pratos são temperados com uma rica seleção de especiarias e molhos. Na mesa, todos são regados a azeites de oliva.

Comer bem sempre
A comida farta à mesa é conhecida mundialmente. Colocar um árabe sentado à uma mesa com pouca variedade de alimentos, ou porções não generosas é uma ofensa de primeiro grau. Para ele, “o degustar dos alimentos” tem conotação também de encher a vista. Tem que haver mesa cheia e pronto. Precisa se fartar e ver que ainda sobrou muito, mesmo que este prato retorne para a mesa no dia seguinte, juntamente com outros (isso não é problema algum, o tempero pegará melhor...).
E para fazer juz a isso, ninguém pode negar, desenvolveram uma culinária das mais exuberantes e extraordináriamente ricas. Tudo na comida árabe come-se com pão.
Podemos arriscar a dizer que os alimentos são comidos com as mãos, dispensando os talheres. O pão, com a agilidade dos dedos, remove qualquer alimento no prato, levando-o saborosamente à boca. Vendo-os comer com tamanho gosto, sua boca automáticamente irá salivar, e você sentirá vontade de fazer igual. Eles dirão à você: “Coll habib, coll... sahténn” (“come querido, come…saúde”) e espero que você prove, pois se não o fizer, estará cometendo a maior de todas as ofensas, cuja pena ... é a morte. Não estranhe, se ele passar um pedaço de pão no alimento e levar diretamente à sua boca, fazendo você comer. É normal. Ver você se encantar com a comida e com o sabor do alimento vai deixá-lo mais à vontade e feliz.
Ligados tanto ao sabor, como aos aromas, fazem da utilização das especiarias orientais um marco. Tudo procede um ritual de condimentos, os quais não podem faltar em nenhum dos pratos.
Na comida árabe de verdade (sim, pois também tem aquela adaptada ao sabor brasileiro), tudo tem um sabor peculiar, levemente aparente, mas sempre peculiar. Você coloca na boca e sente algo totalmente diferente do que já sentiu antes. Alguns alimentos chegam a ser até perfumados.
Os grãos são extremamente utilizados na culinária árabe: favas, grãos-de-bico, lentilhas, ervilhas, trigo e muito mais.... Tudo combinado com verduras, legumes e até frutas como romãs, damascos e uma variedade de frutas secas e castanhas que dão além de um ar aristocrático, um sabor exótico quando combinados com as especiarias.
Para nós do Ocidente, é puro deleite.
Os sabores e aromas desta culinária tão rica mostra-nos o porquê de tantos reis orientais terem paixão pela variedade e fartura: puro prazer para os sentidos humanos e a alma. O comer bem dignifica a existência.
A satisfação de ver seu convidado satisfeito com uma refeição aflora a generosidade. Quer ver de perto um árabe desconfiado e bravo? Recuse um alimento que lhe é oferecido ou coma pouco à sua mesa. Você não só o inflamará, como mudará visivelmente seu humor.
Portanto, coma sempre sem medo de ser feliz e deixando a culpa para o dia seguinte.
Paladar, num futuro breve, vai pedir estas iguarias e com certeza, você também estará enfeitiçado para sempre. Em casa, tem dias que acordo, em que sou coagido por meu paladar (ou minha vontade!!!), de comer um falafel (bolinho de favas, típico egípcio), ou um kibe labaniye (kibe com uma sopa de coalhada), ou ainda um mjadra (arroz com lentilhas), maravilhoso. Dá até água na boca, só de falar...
Muitas pessoas conhecem a comida árabe somente pela disseminação dos fast food, contudo ela vai muito além de esfihas e quibes.Os árabes já passaram por mais de 4000 anos de história, com isso a sua cultura sofreu influências conforme sua disseminação.
Definir a origem da cozinha árabe é uma tarefa complicada, alguns acreditam que foi das civilizações que povoaram o "crescente fértil" (região da mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates) que se propagou para países vizinhos como Egito, Creta e Pérsia. Nesses rios, além da prática da pesca, já eram usados sistemas de irrigação que cultivavam legumes, cereais e frutas.Da criação do gado aproveitava-se muito o leite para fazer coalhadas e outros derivados.
Nota-se que a variedade é enorme não somente nos alimentos e temperos usados, mas principalmente nas preferências dos diversos povos e culturas que foram todos englobados em um grupo chamado árabes.
Quando entramos no quesito ervas e especiarias, um ícone famoso do Oriente Médio, deve-se ter muito cuidado, mesmo sabendo que a possibilidade de combinações desses são inúmeras, pois esses povos valorizam muito o sabor dos alimentos que irão consumir. Portanto, esses temperos devem servir apenas para realçar o sabor sendo adicionados na quantidade certa. Por exemplo, há quem não goste de misturar hortelã no quibe por acreditar que se perde o sabor da carne. Para que possamos conhecer um pouquinho desses temperos segue abaixo uma pequena lista.

Canela – kirfy
Apesar de existir uma enorme variedade as usadas são a canela do Ceilão e a canela da China que aparecem indistintamente em pratos doces e salgados.

Cravo-da-índia kabssh kurnful
Uma das mais antigas especiarias utilizada em doces. Quando em pratos salgados, normalmente está associado com canela.

Hortelã – naaná
Citada na mitologia grega é indispensável no tabule e inúmeros outros pratos.

Mech
Feijão pequeno usado somente para fazer sopas. semente encontrada somente em empórios árabe, triturada e aplicada como aromatizante de massas.

Trigo – burghul
Vendido de diversas formas, cada um tem sua utilidade:
• trigo inteiro: para sopas (deve ficar sempre de molho na véspera)
• trigo grosso: usado como substituto do arroz
• trigo fino: para fazer quibe, tabule.

O povo árabe conquistou um grande império sobre todo o Oriente Médio, parte da Ásia, norte da África, Sicília, Espanha e Portugal.Contudo, essa civilização foi decaindo a partir do século XI, perdendo espaço para os turcos.
As famílias árabes passaram então a cultivar seus costumes de geração a geração persistentemente para que tudo não fosse perdido. Cada família certamente possui uma versão única de receitas que foram ditadas boca a boca e que se mantiveram durante todos esses anos.
Portanto, da próxima vez que você for comer algum prato árabe tente descobrir a origem deste, tenho certeza que será uma aventura na história de muitos antepassados árabes.
Cozinha Árabe
A culinária árabe tem raízes pra lá de milenares. A região foi o berço da civilização e das primeiras tradições culinárias.
No Iraque, os homens passaram a cultivar trigo, cevada, pistache, nozes, romãs e figos e criaram o pão chato e redondo. No Líbano surgiu o hábito de cobrir o pão com carne e cebola, nascia a esfiha. Do Irã vieram os ingredientes mais complexos como arroz, pato, amêndoas e frutos frescos, e muitas especiarias: cominho, cardamomo, coentro, feno-grego, cúrcuma e gengibre.
Com o fim das invasões, as diversas culinárias mesclaram-se em uma cozinha que cultivou um verdadeiro respeito por suas tradições.
O carneiro é o principal animal consumido. Sua carne é assada ou guisada, normalmente recheada e ricamente temperada. A carne de cabrito também chega às panelas, assim como a galinha e o peru.
Na falta de carne, ganham destaque os grãos, como o trigo, a lentilha, a ervilha, o grão-de-bico e o arroz. Largamente apreciados também são as verduras e os legumes recheados e em conserva, os quibes e esfihas, as frutas secas e a coalhada.
As favas são típicas do Egito, presentes no fool midammis, sopa bem grossa à base de feijão, servida normalmente durante o café da manhã e o falafel, que já faz parte dos cardápios de outras nações árabes.
O peixe é abundante no litoral do Oriente Médio, temperado

Fonte: www.pratofeito.com.br

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Adereços - Danca com Véu


O véu na Dança do Ventre é como uma extensão da bailarina, de seus braços, proporcionando um ar de mistério, leveza e encanto. Ele representa a alma da bailarina.
A dança com véu pode variar de acordo com a intenção e criatividade da bailarina: pode-se dançar com um único véu ou com dois.
Algumas bailarinas fazem uso do véu aliado aos snujs, por exemplo, querendo assim demonstrar sua habilidade com os acessórios da dança.
Não é muito comum nos países árabes. É mais usado nos países ocidentais como o Brasil e os Estados Unidos.
Não há traje e nem ritmo específico para sua execução. Apenas recomenda-se evitar ritmos folclóricos e solos de derbak. A música pode ser mais lenta ou mais rápida.Pode-se dançar com um ou mais véus presos à roupa, sem que necessariamente se retire para dançar. Neste caso ele se torna um adereço e não um objeto com o qual se dança.
A bailarina pode iniciar sua dança com um ou mais véus e depois jogá-los durante a dança. Importante ressaltar que depois que o véu é descartado, a dançarina não pode mais pegá-lo.
Esta dança exige equilíbrio, pois pede deslocamentos e giros. Também requer habilidade da bailarina já que este objeto cênico se movimenta durante a dança.
Há um intenso trabalho de braços, portanto eles devem estar alongados para realizar movimentos amplos e belos.
O véu representa o elemento ar, mas dependendo de sua forma, pode ser trabalhado outros elementos juntamente com o elemento representante.
Assim, quando o véu tiver o
Formato retangular, o elemento trabalhado é terra.
Formato quadrado: fogo
Formato meia lua: água
Formato retangular com as pontas arredondadas: ar.

Tempestade Lunar

(Viviane Braga)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Horócopo Árabe

O horóscopo árabe é um dos mais vistosos de toda a astrologia. Isso porque, os signos não são representados por planetas ou animais, mas sim por armas.
Para identificá-lo é bem simples, basta relacionar a arma com o seu horóscopo convencionalEx.: se você é do signo de áries, sua arma é a punhal

Então, veja abaixo qual é a sua arma.



Faca - Símbolo do signo de Virgem. Para os árabes, você é uma pessoa muito tímida. Muito desconfiado e um pouco arredio, faz tudo o que pode para se proteger. Isso se deve ao fato de ter levado bons tombos pelo seu caminho. Também é alvo fácil para aqueles que gostam de abusar do complexo de inferioridade dos outros. Isso porque apesar de estar ciente de todo o seu potencial, você se dá pouco valor perante os outros.
Tem uma ótima habilidade com trabalhos que exigem precisão e habilidade manual.Punhal - Símbolo do signo de Áries. Entusiasmado e apaixonado pela vida. Você vive o presente e age sempre com impulso e espontaneidade. O que é preciso rever, pois acaba muitas vezes sendo impulsivo em demasia. As pessoas gostam de você pelo seu dinamismo, com você, não existem falsos sorrisos ou hipocrisia. Como complicar a vida não é de seu feitio, acaba sempre tendo novas amizades.
Profissões autônomas lhe caem bem.



Cutelo - Símbolo do signo de Câncer. Super sensível e muito emotivo. Você ainda conserva as reações e sensações que teve nos primeiros anos de vida. Muito apegado com a família, acaba sempre falando muito das suas experiências da infância. O que não é muito bom, pois se teve alguma lembrança na sua infância que não lhe agradou, esta vai atormentá-lo por muito tempo. Acima de tudo você precisa manter a vida regular e muito sono.
Punhal Árabe - Símbolo do signo de Escorpião. Misterioso... Despreza o que aparente é fácil de se ter. Vive pelo complicado. Tudo o que resulta em desafio, é o que ele quer seguir. Infelizmente, em contrapartida, está sempre cheio de questionamentos, isso faz com que você acabe por destruir relacionamentos, até os mais seguros.
Prefere deixar de ter, a ter algo que não lhe proporcione emoção.


Maça de Ferro - Símbolo do signo de Gêmeos. Pessoa sociável gosta de conversar, discutir e de mudar. Você consegue colocar com facilidade o seu sentimento para os outros. Mas, tem que tomar cuidado para que isso não vire uma rotina, afinal, ninguém gosta de só ouvir reclamações.Também dotado de uma boa capacidade de persuasão, acaba convencendo as pessoas até mesmo sobre o que não sabe direito.
Você pode utilizar seus dons para as profissões de âmbito intelectual.

Clava Rústica - Símbolo do signo de Touro. Teimoso, custa a aceitar as coisas ou mudar de idéia. Chegando até a ser lento em determinadas circunstâncias. O que conta para você é a segurança, o conforto e o dinheiro também, pois não consegue ser indiferente aos bens materiais. Sensual e possessivo em todos os aspectos, dificilmente deixa o que conseguiu de lado.O seu dinamismo possibilita que exerça as mais diversas profissões.Machado - Símbolo do signo de Peixes. Emotivo e vulnerável, mas também flexível. Ajusta-se as situações conforme a necessidade. Vive no ritmo das emoções que vão acontecendo ao seu redor. Sua capacidade de adaptação leva a conseguir os seus objetivos.
Profissões ligadas a artes são as mais indicadas, uma vez que o assunto lhe atrai muito.

Corrente - Símbolo do signo de Libra. Justo ao extremo, você é uma pessoa que está sempre disposta a ajudar o próximo, ainda mais se perceber que ele está sendo enganado. Seu pior defeito é a sua hesitação, quando para e espera a ajuda de alguém para decidir algo, já perde grande parte de sua coragem.Se dará bem em profissões que precise de reuniões para decidir as coisas. Mas, lembre-se, em determinados momentos da vida, só você poderá decidir.
Espada - Símbolo do signo de Leão. Líder incondicional, aquele que sabe sempre onde pisa. Se sente bem quando está com os “menores”, a possibilidade de defendê-los lhe faz sentir muito bem. Porém, acaba se tornando extremamente desagradável com a sua “necessidade” de aparecer. Aviso, cuidado para não trocar suas amizades pela simples necessidade de aparecer.



Funda - Símbolo do signo de Aquário. Extremamente comunicativo, você veio para o mundo para “conversar”. Porém, é uma pessoa muito idealista, ao extremo para ser exato. Não suporta pressões, seja lá qual for a origem. É criativo, eficaz e corajoso. Se a ocasião lhe anima, fica super enérgico e transforma a tarefa em algo divertido. Embora, prefira abdicar de uma tarefa do que se aborrecer com ela.

Lança - Símbolo do signo de Capricórnio. Sempre em busca de sua autenticidade, está sempre se aperfeiçoando nas áreas que lhe interessam. Sua grande motivação é descobrir o que está de errado nas coisas. Muitas vezes sendo anti-social, acaba se isolando um pouco devido ao medo de não agradar. Com isso, acaba também escondendo sua sensibilidade sob uma aparência de indiferente e, com isso sofre, pois muitas vezes acaba vendo a pessoa amada ir embora.


Arco - Símbolo do signo de Sagitário. Você precisa de contatos, manter contatos... Quando isso não acontece, você fica chateado, amuado e sente-se a pior pessoa do mundo. Caloroso, acolhedor, mas, sempre com o seu lado independente. Embora, sempre se mostre seguro perante os outros, não gosta de ser zombado, nem que desconfiem de suas estórias, por mais mirabolantes que pareçam. Dica, nem todos são obrigados a acreditar no que você conta, cuidado para não perder amigos simplesmente por querer que eles acreditem em tudo.

A dança do ventre e suas modalidades.


O que se percebe ao longo da história, que a dança do ventre passou por muitas modificações tanto no aspecto histórico, cultura e estético. E isso acontece porque a dança é viva. Então, é natural e necessário que ela se modifique, pelos lugares que passa e já passou, além de cada bailarina, dar o seu toque pessoal para a sua dança.
Segundo dicionário Houaiss da língua portuguesa, esta a definição de, modalidade: aspecto ou feição diversa que podem ter as coisas; tipo . Então conforme definição, podemos dividir a dança do ventre em 3 tipos: a dança do ventre clássica, moderna e danças árabes folclóricas.

Dança do Ventre Clássica

Nesta modalidade encontramos a dança do ventre na sua forma mais simples e original de ser. Há ênfase nos movimentos de quadril e movimentação de braços.
Usa-se bastante shimi (tremidos), ondulação de ventre.
A bailarina dança com total liberdade podendo utilizar seus próprios movimentos, ela deve expressar todo o seu sentimento e o que a música lhe faz sentir, a dança é muito expressiva e cativa a platéia.
Normalmente são utilizadas músicas clássicas, cantadas ou instrumentais, mas na maioria das vezes músicas falam de amor.
Como referencia podemos citar grandes nomes da dança do ventre clássica como Tahya Carioca , Samya Gamal, Sohair Zaki, Shahrazad, entre outras que fizeram parte da história da dança do ventre.

Dança do Ventre Moderna

Com o passar dos tempos a dança do Ventre sofreu várias modificações. Nos dias de hoje a dança apesar de ser considerada tradicional sofreu algumas modificações através da fusão de outros estilos de dança como o balé clássico e o jazz. Com movimentos mais musculares, exigindo da bailarina muito mais preparo físico, com movimentos muito mais elaborados, movimentações de palco, transições e giros complexos, além de fusões com vários estilos.
Ao longo do século XX, surgiram casas noturnas de imigrantes do Oriente Médio onde vários deles se reuniam para apreciar a música e a dança de seus países. Geralmente, eles eram um grupo misto formado por árabes, armênios, turcos, gregos e persas.
A música seria uma mistura de canções populares de todas essas diferentes culturas. As dançarinas eram as próprias imigrantes e, mais tarde, seriam americanas que se apaixonaram pelo Oriente Médio após conhecerem sua cultura, música e dança. Elas aprenderam através de filmes, postais, pinturas e qualquer outra coisa que chegasse às suas mãos. E assim surgia um estilo único de Dança Oriental que misturava influências de diferentes países do Oriente Médio e muita imaginação.
Algumas das características que diferenciam o Estilo Americano, além de uma grande mistura de elementos de várias culturas do Oriente Médio, incluem uma maior utilização dos snujs, danças com véus, espadas e cobras. Alguns nomes importantes desse estilo incluem Nejla Ates, Ozel Turkbas, Semra, Morocco, Serena Wilson, Ibrahim Farrah, Bert Balladine, Jamila Salimpour, Nakish, dentre muitos outros. Da nova geração, Ansuya e Piper são grandes representantes do Estilo Americano.

Danças Árabes Folclóricas

As Danças Folclóricas Árabes são típicas de diversas regiões do mundo árabe. Geralmente se originaram de situações cotidianas antigas, ou seja, nasceram no seio das manifestações sociais e culturais. De forma geral tinham estreita relação com a natureza.
Possuem músicas, trajes e ritmos próprios para sua execução e cabe à bailarina conhecê-los.
As danças folclóricas são riquíssimas de detalhes e expressões que caracterizam suas regiões, portanto deveriam sempre ser respeitadas, na sua integras, pois se não acontece assim, descaracteriza a história e costumes da região de onde ela vem.

Principais folclores:

* Said com ou sem bastão
* Khaliji
* Meleah-laff - lenço enrolado
* Falahhi com ou sem jarro
* Hagalla
* Dança dos pescadores
* Candelabro
* Dança das colheres- originado da Turquia
* Gawazze
* Dabke
* Dança do pandeiro
* Baladi com ou sem bengala
* Dança das flores
* Dança da colheita
* Dança das velas (marroquina)
* Dança das velas (egípcia)
* Dança dos lencinhos
* Beduina

Folclore ritualístico:
* Zar
* Guedra
* Tanura

Portanto, dentre as modalidades podemos citar estas sem complicar e sim simplificando, em breve mais posts sobre cada uma delas.


Tempestade Lunar

(Viviane Braga)