sábado, 7 de dezembro de 2013

Boas Festas a todos os nossos amigos!!!





domingo, 27 de outubro de 2013

Os Elementais (Pt.1) – Introdução

 

 
Quem ou o que são os elementais?
 
Elementais são seres de energia, forças vitais, ou também chamados de espíritos, que regem a natureza, cada um com seu reino e função. Até onde vai nosso conhecimento, sabemos que existem 4 divisões “genéricas” dos elementais que são: salamandras, ondinas, gnomos e silfos.
  • As salamandras regem o fogo;
  • As ondinas regem a água;
  • Os gnomos regem a terra;
  • Os silfos regem o ar.

É comum ler em qualquer livro que sejam pequenos seres que podem aparecer ou não forma material, mas normalmente preferem permanecer imateriais, sendo vistos apenas como pequenos focos de luz.
Eles têm a função de manter o equilíbrio, não permitindo que nenhum elemento se sobressaia sobre o outro, causando destruição ou escassez.
 
O simples ato de acender um incenso pode atrair silfos (fumaça) e salamandras (ponta queimando do incenso.
 
Os elementais são seres frágeis e sensíveis. Não pensam da mesma forma que nós, muito menos agem pelos mesmos motivos. De certa forma podemos compará-los a crianças. Já ouvi e li relatos – se são verdadeiros ou não, não tenho como comprovar, mas todos têm pontos em comum – que pessoas viram (principalmente crianças) esses pequenos seres brincando. Ou seja, elementais trabalham enquanto brincam e cuidando da natureza. Um grande incêndio pode ser um desespero para nós, mas uma brincadeira, uma reunião de amiguinhos para as salamandras – isso não significa que gostem do caos ou que gostem de destruição, significa que a percepção desses seres é diferente da nossa, o que é estranho ou nos dá medo para eles é comum. O fogo em si, as chamas quentes, são o habitat perfeito das salamandras, assim como o oceano é das ondinas, as montanhas altas e profundas dos gnomos e um furacão é motivo de festa pros silfos. Por favor, não tente fazer comparações do que você acha certo ou errado com o que pode ser ou não certo ou errado para os elementais.
É provável que você veja também fadas, elfos, duendes e dríades serem referenciados como elementais. Não posso afirmar ser verdade nem mentira, não há um estudo concreto sobre o assunto, assim como tudo que envolve a bruxaria e a magia, infelizmente. Eu acredito que façam parte sim do sistema da natureza, que sejam seres importantes, que protejam algo, mas não que sejam necessariamente elementais.
 
Porque precisamos dos elementais?
 
Como eu disse, eles têm como função manter o equilíbrio dos elementos, e nós seres humanos fazemos parte e possuímos os 4 elementos dentro de nós. Sabendo entrar em contato com esses seres podemos nos equilibrar e fazer com que nossa vida flua da maneira mais suave possível. Isso mesmo, os elementais são tão importantes quanto os elementos em si. Por exemplo: uma pessoa que anda extremamente sensível pode estar em desequilíbrio com os elementos, estando inclinada mais para o elemento água – que rege nossas emoções. Para reverter essa situação a pessoa teria que entrar em contato com os elementos e elementais para voltar ao equilíbrio, ou mesmo invocar um Elemental que sente que lhe está fazendo falta – uma pessoa extremamente sensível pode estar em falta do elemento terra (força, solidez) ou ar (raciocínio, equilíbrio da mente) ou ainda do fogo (ação, energia).
 
Para que invocá-los ou fazer-lhes uma oração?
 
Você já deve ter visto orações aos elementais ou mesmo pequenos versos para invocá-los em livros ou na internet. Por que fazer isso? Uma oração é uma conversa íntima, onde pode acontecer um pedido ou um agradecimento, ou somente um desabafo. A invocação você estará literalmente chamando algo ou alguém. Portanto, se precisa da ajuda de um Elemental a melhor maneira de conseguir isso é orando ou invocando. Eu particularmente prefiro orar cantando baixinho quando preciso de uma forcinha (não, não precisa rimar). Caso eu esteja fazendo um feitiço ou ritual que precise de um Elemental eu uso a invocação. Se você tem um altar e achar que precisa de algum Elemental mais do que dos outros, não hesite e coloque ali alguma oferenda ou símbolo para estarem sempre conectados.
 
Como tratar os elementais?
 
De forma geral, posso dizer que ser gentil é o primeiro passo. Faça ou compre essas estátuas de gesso ou qualquer outro material que tenha a forma que você imagina o Elemental. Você imagina os elementais ondinas com forma de sereias? Então compre uma estátua de sereia – pode ser pequenininha – ponha onde preferir (preferencialmente perto de você) e diga em bom som que esta estátua representa as ondinas, faça uma oração ou uma pequena invocação, mostre-lhes que aquela estátua é uma forma de você demonstrar seu carinho. Pode colocar perto dessa estátua pedras/cristais que representem seu elemento, flores ou frutas como forma de agradecimento ou respeito. Outra forma de bom tratamento ou respeito é usar algum de seus símbolos como talismã (colares) ou talismãs que você possa por no seu altar ou ainda no jardim.
 
Rosea Bellator

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Oração da Mulher Sagrada



"Sagrada Força Feminina te saúdo e sinto tua presença se manifestando em meu Ser através de meus pensamentos, palavras e ações.
Deixo que a Divina Presença da Mãe Cósmica me oriente com sua infinita sabedoria.
...

Ela está chegando, sinto sua Dança!
Ela está falando, ouço sua canção de Amor!
Ela está dentro e fora nas coisas mais simples e por isso perfeitas.

E seu templo sagrado é meu corpo de Mulher
Seu pensamento agora é meu pensamento.
Tudo que vejo é Amor.

O mundo que percebo é fruto da minha percepção de Amor
E assim crio a minha realidade e abençôo meu dia e honro minha Deusa de mil nomes. E assim crio a magia que me ilumina e protege

Saúdo a noite e honro minha Mãe Lua, suas sagradas fases comandam meu corpo de mulher e assim me preservo saudável e com meus ciclos femininos em perfeita harmonia.
Saúdo a Incognoscível, e assim honro e preservo meu poder oculto.
Saúdo as Forças da Natureza para que a Mãe Terra me proteja
E me oriente no Norte, no Sul, no Leste e no Oeste.

Honro a terra onde piso, a água que bebo e o meu alimento, pois sei que tudo que fizer a esta Terra voltará para mim e para meus descendentes. E assim me conecto ao coração de Gaia e a sua proteção maternal.

A Deusa cuida do meu corpo e da minha alma.
E assim estou em perfeita sincronia com o Universo.
Do meu coração fluem seus ensinamentos, suas palavras de sabedoria e sua força infinita e assim realizo minha divindade humana.

Em minha alma o Sagrado Feminino e o Sagrado Masculino se uniram em Amor e Êxtase e assim descobri o equilíbrio onde o ser humano deve estar.

Todo o Amor que nutre minha existência vem da Fonte Divina por isso não preciso que nenhum ser humano o faça por mim.

A Deusa abençoa meu corpo com seus sagrados encantos e assim a beleza da minha Alma se reflete em meu corpo feminino.
Da minha mente fluem os pensamentos e a criatividade que fazem minha existência ser especial e singular e assim realizo minha vocação maior.

Preservo meu coração limpo e leve como uma pena.
E assim me permito ser livre e feliz para sempre.

E que Assim Seja,
Porque Assim É.
 
 
  Carla Lampert


domingo, 29 de setembro de 2013

O Chamado


 O caminho que nos leva de volta de volta a Avalon ainda se apresenta para aqueles que ainda conservam a sinceridade no coração. O véu da maldade encobriu tudo e as ervas daninhas cercaram todo o caminho em volta. Você escolheu viver em um mundo que não era seu. Mas Avalon ainda está lá... Linda e serena.
Sinceridade é a verdade que não se esconde e nem se encobre. Você sabe por que já sentiu, mas mentiu e renegou suas origens, como muitos que escolheram o mundo das ilusões. Alguns já sabem e estão voltando. Tudo em nome do ter antes de ser. Mas a vida empurra e a alma finalmente se liberta. Voltei somente para avisar, mas não havia ninguém. Muito foi falado, poucos ouviram, alguns ainda entenderam, mas os verdadeiros filhos se foram. Não resta mais nada a fazer... Vou chamar a barca que leva de volta, além das brumas, pois não consigo mais distinguir seus corações. Seus ritos são apenas de morte, não existe renovação, pois apenas seu e...
go se fortaleceu.
Avalon está lá. Aqui apenas ficou a nuvem pesada dos pensamentos maculados e das atitudes mal pensadas. Os bardos chegaram e não me resta dizer mais nada, leva apenas aqueles que entendem que a beleza é infinita. Fiquem no seu ambiente que não é real.
Venha filha, aqui não é o seu lugar, transpasse as brumas. Esqueça este mundo que não lhe pertence, amanhã você não mais se lembrará. Avalon se foi para nunca mais voltar e apenas retornará se o canto novamente souber invocar!
Assim falou Morgana...

 

 Marion Zimmer Bradley

domingo, 1 de setembro de 2013

ESCREVER AJUDA A LIDAR COM EMOÇÕES



Colocar sentimentos no papel pode abrir espaço para o autoconhecimento

Escrever sobre experiências pessoais pode fazer bem à saúde e ajudar a lidar com as próprias emoções. Um estudo feito pela Universidade de Kansas, nos EUA, acompanhou, durante três meses, 180 mulheres que estavam em estágio inicial do câncer de mama. O resultado surpreendeu: quem transmitiu s...
eus sentimentos para o papel teve metade dos problemas físicos relacionados ao tratamento da doença.

Para o psicólogo Julio Peres, escrever é uma maneira eficaz de superar situações difíceis, a partir do momento que a pessoa manifesta suas angústias e sofrimentos. "Assim como as crianças, adultos traumatizados precisam atribuir significados às experiências dolorosas, para conseguirem explicar o que ocorreu. À medida que buscamos palavras para descrever alguma situação, conseguimos reestruturar o trauma, processar os sentimentos envolvidos na história e, finalmente, superá-la. E isso tem um natural impacto positivo na saúde", explica.

E os benefícios da escrita não param por aí. O especialista acredita que este tipo de experiência permite ter domínio sobre as próprias emoções, lidar harmoniosamente com os mais diversos eventos e, consequentemente, ter mais autoconhecimento. "Escrever é conhecer melhor a si mesmo. Ao colocar os sentimentos no papel podemos observar e reconhecer as projeções do nosso eu, ampliando o aprendizado sobre nós mesmos. Ou seja, por meio das palavras traduzimos o que pensamos e mostramos o reflexo do que somos", avalia.

"Quem escreve pode se organizar para traduzir o que tem em mente, sem a ebulição emocional do momento. Já quem recebe o texto tem a oportunidade de ler e reler o conteúdo. Isso atenua a reação emocional e favorece uma melhor resposta para a ocasião. Depois dessa etapa, o contato pessoal tende a ser mais tranquilo, o que certamente favorece o entendimento mútuo", aconselha o psicólogo Julio Peres.

ESCRITA PERMITE CONTATO COM A DOR

Segundo o especialista, muita gente ainda tem dificuldade de entrar em contato com as emoções, especialmente as negativas. Para ele, as pessoas evitam abordar as dificuldades, como forma de não viver novamente o sentimento ruim experimentado em determinada circunstância. No entanto, a dificuldade de expressar o que sente e de enfrentar as adversidades pode aumentar ainda mais o sofrimento. O psicólogo acredita que a escrita permite que novos traços de memória se formem no cérebro, substituindo as conexões que antes produziam as reações de ansiedade.

Nesse sentido, fazer um diário ou montar um blog pode ajudar. Se você não sabe por onde começar, Mara dá a dica: "Comecei a perceber que, mesmo lendo muito, tenho dificuldades para escrever. Mas mesmo assim tento reproduzir minhas experiências no papel e escrever os sentimentos que surgem na minha mente, de forma fácil e agradável. Descobri quantas coisas mudei por causa da escrita e quantas ainda preciso melhorar. A partir do momento que entendi isso, comecei a respeitar o meu ritmo e, mesmo com dificuldade, estou caminhando".

No entanto, vale lembrar que para aproveitar todos os benefícios da escrita não basta simplesmente escrever uma história. É preciso estabelecer uma aliança de aprendizado com a adversidade. Nesse sentido, fazer um diário ou blog pode ajudar. "A dica é que sejam escritas as experiências que tenham relevância emocional e aprendizados consistentes. Ainda que não consigamos expressar nossos sentimentos e memórias da maneira mais adequada, devemos tentar. Durante a escrita, é natural que insights aconteçam e um novo significado na direção do bem-estar seja processado", avalia o especialista.
 

 PERSONARE


sábado, 3 de agosto de 2013


   Esperamos todos vocês para prestigiar mais uma participação especial do Grupo AS SACERDOTHISAS... bjos dançantes.

sábado, 27 de julho de 2013

Seu signo e os 4 elementos


Publicado em: 13/05/2013
Por: PATRÍCIA UNGARELLI

... Um estudo bastante fundamental dentro da Astrologia é o que chamamos de classificação por elemento. Cada signo dos 12 que temos no Zodíaco está classificado em relação a um dos 4 Elementos Astrológicos: Fogo, Terra, Ar e Água. É uma forma bastante interessante de entender nosso signo solar, pois os elementos mostram a constituição básica do significado daquele signo, e muitas vezes uma forma de nos identificar com a nossa essência. Lembrando que quando falamos em signo, portanto aquele que você lê no horóscopo, estaremos falando da posição do Sol no dia do seu nascimento, mostrando qualidades da sua essência, caráter, brilho pessoal, aquilo que veio “Ser e Desenvolver” enquanto ser humano.
Dentro da abordagem dos 4 Elementos os signos são classificados em grupos de 3 para cada elemento.

Uma maneira simples de agrupar esses 4 elementos, é entendê-lo como um sistema de 4 fases, imaginando que uma fase se interliga imediatamente na outra da sequência, assim temos o fogo iniciando esse sistema, seguido pela terra, depois pelo ar e água, e simbolicamente representam etapas de um único processo. Dessa forma ao invés de entendê-los de maneira separada, conseguimos ter uma visão sistêmica, ou uma visão holística, vendo-os como parte de um “todo”, e ficará muito mais fácil entender seu signo nessa classificação.

Se você é do signo de Áries (Carneiro), Leão ou Sagitário, seu elemento é o Fogo, representando a chama do espírito, o brilho do SER, o ânimo, o entusiasmo, a energia, vontade e paixão. A centelha luminosa que impulsiona o desejo de viver. O fogo traz a ação, a pró-atividade, a energia necessária para fazermos qualquer coisa. O prazer de viver, o impulso da superação e crescimento contínuo como seres humanos. Mas em excesso traz a agressividade, a irritabilidade, arrogância, orgulho, a vaidade, que podem ser classificados como os pontos negativos dos signos de fogo.

Se você é do signo de Touro, Virgem ou Capricórnio, seu elemento é a Terra, representando a materialidade do impulso energético do fogo. A concretização, a praticidade, a substância sendo agregada ao primeiro impulso criativo, que gerará a forma. É o fogo densificado formando as coisas, afixando-se e enraizando-se no planeta Terra. Mas em excesso traz a teimosia, estagnação, lentidão, rigidez, crítica, ceticismo, crueldade, insensibilidade, pontos negativos dos signos de terra.

Se você é do signo de Gêmeos, Libra (Balança) ou Aquário, seu elemento é o Ar representando a mente, intelecto, a respiração das coisas. O ar traz a razão, a comunicação, o entendimento daquele impulso ígneo primeiro, que se materializou na terra. O corpo percebe que tem uma mente que capta informações entendendo o mundo à sua volta. O ar representa as idéias, a objetividade, o raciocínio, as trocas. Em excesso temos a dispersão, superficialidade, frieza, indecisão, rebeldia, anarquismo, falsidade, mentira, pontos negativos dos signos de ar.

E se você é do signo de Câncer (Caranguejo), Escorpião ou Peixes, o seu elemento é a Água, representa então o ultimo elemento desse sistema, e é o fluir da vida que a respiração do ar animou. A água é o sentir, é a emoção, a fluidez, a adaptação. Não adianta entender com a mente e não sentir com o coração, as coisas ficam vazias de significado que só a água pode dar. A água é a compreensão que vai além do entendimento da mente. A água é o elemento condutor universal e conduz todos os outros elementos. A água representa o inconsciente, representa nosso primeiro lar no útero materno. Aspectos mediúnicos, espirituais e sensitivos. É a conexão com nossos antepassados, com nossa história e memória. Mas em excesso causa emocionalismo, infantilidade, chantagem, caprichos, reatividade, manipulação, infiltração, vulnerabilidade, inconstância, instabilidade, pontos negativos dos signos de água.

Resumindo então:
• Signos de Fogo - Áries (Carneiro), Leão e Sagitário.
• Signos de Terra - Touro, Virgem e Capricórnio.
• Signos de Ar- Gêmeos, Libra (Balança) e Aquário.
• Signos de Água- Câncer (Caranguejo), Escorpião e Peixes.

E assim temos de uma forma mais prática, um entendimento da essência dos 12 signos do Zodíaco. Lógico que aprofundando veremos diferenças entre a água de escorpião e a de peixes, por exemplo, entre o fogo de sagitário e o de leão, mas em essência possuem o mesmo fundamento elemental. Entender seu elemento de origem é sempre um excelente começo para a sua identificação com a Astrologia.
Se você já souber também o seu signo ascendente e a posição da Lua por elemento, leia também, pois já serão informações mais especializadas do seu mapa astral.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

OS QUATRO ELEMENTOS


Os quatro elementos (Terra, Ar, Água e Fogo) são divididos em dois grupos. O Fogo e o Ar são considerados ativos e a Água e a Terra passivos. Essa divisão se assemelha aos dois grupos da filosofia chinesa: yin representa Água e Terra e yang o Fogo e o Ar.

Os signos da Água e da Terra são mais introspectivos, cautelosos e ponderados. Já os signos do Fogo e do Ar não têm tantas reservas e se expressam socialmente com menor precaução. Os elementos também foram divididos nas qualidades quente, seco, úmido e frio, a incorporação de uma teoria grega muito antiga, que posteriormente deu origem aos quatro temperamentos da medicina antiga: colérico (quente e seco), sanguíneo (quente e úmido), melancólico (frio e seco) e fleumático (frio e úmido). Quente e Frio dizem respeito à quantidade de energia: alta ou baixa, respectivamente. Seco e Úmido falam da capacidade, talento ou interesse maior ou menor em criar ou desfazer conexões.

de magia dourada

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Analogia doutrinais...

 
Ultimamente, percebo que independente de existir várias doutrinas, os fundamentos e rituais são exatamente os mesmos... Isso mesmo... Vou explicar e citar alguns exemplos para que vocês entendam o quero dizer...
Existem rituais como o batismo, que é bem comum, que se define ao fato de inserir uma nova pessoa em determinada doutrina, seja ela criança ou adulta, que existem em todas as doutrinas possíveis e imagináveis... Simples não eh... Sim Seria... Se algumas pessoas não complicassem tanto... Por exemplo, na igreja católica este ritual acontece logo nos primeiros anos de vida de uma criança, pelo menos é o que vemos com mais frequência, em outras doutrinas evangélicas isso não acontece, pois o que se prega, é que a criança não escolhe isso, então este tipo de ritual só acontece, depois que a pessoa cresce e consegue "escolher" ser batizado naquela doutrina... Mas qdo a criança ainda não sabe escolher, ainda é apenas um bebê os pais a levam para serem apresentadas à comunidade da igreja, e escolhem representantes para isso, e esses representantes levam o nome de padrinho e madrinha da criança que está sendo apresentada...
Agora diante disso eu pergunto... Qual a diferença do ritual do batismo na igreja católica e da apresentação na igreja evangélica...
Eu repondo... A água que é usada e o nome que leva o ritual... somente isso... porque se vocês perceberem, nao existem outras semelhanças...
 
                                      Batizado
Igreja Católica                                                 Igreja Evangélica
Apresentação da criança                                  Apresentação da criança
Representante = Padrinhos                              Representantes = Padrinhos
Introduz a criança na doutrina                         Introduz a criança na doutrina
 
Esses são só aguns itens, porém tem outros...
 
Sem esquecer de outros pontos interessantes que posso ressaltar, como as menssagens que os evangélicos dizem receber através de outras pessoas, que popularmente dizem ser a voz de Deus, que Deus conversa com essas pessoas, e que se for pensar bem... São as mesmas mensagens que recebem as pessoas que procuram a doutrina espírita, onde quem passa essas mensagens sao pessoas que tem o poder de escutar espíritos de luz que já não estão presentes entre nós... Percebem que é exatamente a mesma coisas, PESSOAS QUE TEM O "DOM" DE ESCUTAR OU RECEBER MENSAGENS, nas dois casos funciona o mesmo fundamento... e os espíritas são crucíficados pelos evangélicos por fazerem isso...
Sei que vou ser crucificada por expressar algumas ideias, onde muitas pessoas não aceitam os fatos... e com certeza vão discordar do que estou falando... E é claro que nao se trata de nenhum artigo ciêntifico, o que estou expressando, mas vamos usar de bom censo...
 
RESPEITO AS DIFERENÇAS, É RESPEITAR-SE A SI MESMO...

quarta-feira, 10 de julho de 2013

A IMPORTÂNCIA DAS DEUSAS PARA A MULHER CONTEMPORÂNEA



Uma melhor compreensão das Deusas que habita nosso interior, aumenta nossa auto-estima, os relacionamentos com nossos companheiros, a nossa expressão e nossa criatividade. A consciência da existência da Deusa , impõe ao “ego” o dever de alcançar a complementariedade em lugar da perfeição e salva tudo aquilo que do ponto de vista social é benéfico para todos. Em lugar de extirpar e incinerar, a consciência da Deusa dispõe a salvar todos os fenômenos. Seu objetivo não é especialmente a conversão, mas a conservação e o equilíbrio. No seio desse cosmo, o “ego” também tem seu lugar; não “o” lugar, mas “um” lugar, pois a ativação da Deusa nos impele à individualização e à constituição de nossa própria alma.

Novas maneiras de compreender a psicologia feminina têm emergido nesses últimos vinte anos e o aprendizado sobre o significado das energias que emanam das Deusas podem ser muito instrutivas tant...
o para homens e mulheres.

Todas as Deusas apresentam diversos aspectos do feminino, e como são Deusas, suas características são divinas, isso é, eternas, inalteráveis. Sempre essas características existirão em um momento ou outro, quando houver a presença de uma mulher.

Todas nós mulheres podemos descobrir sobre a nossa verdadeira natureza, através da combinação de Deusas que estão presentes em nosso interior. Aumentando a consciência dessas várias energias, teremos a oportunidade de nos reconhecermos como “mulheres” do inconsciente coletivo, pois toda a mulher é um arquétipo. Não a mulher física, mas a “Mulher”.

As Deusas renascem em nós como um arquétipo puro feminino e influenciam nossa personalidade com um caráter distinto e faz com que nos relacionemos com um mundo com uma maneira totalmente diferente de ser. Ou seja, toda a mulher é uma mistura de Deusas, que em determinado momento de sua vida terá tipos particulares .

Não podemos negar que as Feiticeiras, as Deusas Guerreiras, as Deusas do Amor, da Sabedoria, mulheres fortes, são necessárias para a vida.

Meu desejo é evocar a alma feminina, esse grande mistério que fascina através da forte energia das Deusas Celtas, pois elas são Deusas, cujas almas femininas nunca existiram por si só, mas sempre se relacionaram com masculino, se complementando, se solicitando, se combatendo.

É da alma feminina que emerge toda a mística do amor universal que se constitui numa força poderosa que reconhece a integridade e a inter-relação de todas as formas de vida e que se manifesta reconhecendo e criando condições que promovam o bem estar para toda a criação.
Emerge ainda, da espiritualidade feminina a visão de que está presente no “amor” o estado natural das coisas e do nosso verdadeiro “eu”. É só o amor que nos dará a devida coragem e pode nos transformar em poderosas mulheres guerreiras com a missão de curar esse mundo do aqui-e-agora tão conturbado.
 

 ROSANE VOLPATTO

domingo, 30 de junho de 2013

O sagrado, a menstruação e formas de pensar o Feminino

Menstruação, o quanto você sabe?
Esse texto também é para você, homem.
por Bia F. Carunchio
 
Menstruei aos 12 anos. Assim, em casa, numa tarde chuvosa depois da escola. Minha mãe reagiu me dando os parabéns e dizendo que a partir daquele dia eu era uma mulher forte que podia fazer qualquer coisa Tão forte que poderia até mesmo criar outra vida em meu próprio corpo. Fiquei mega animada! Eu não via a hora de menstruar! No dia seguinte fui contar para as amigas, e uma delas, pouco mais velha, interrompeu assustada. “Cala essa boca, os meninos vão ouvir e eles não podem saber desses assuntos!” E segurou meu braço e me arrastou para o banheiro. E junto vieram as outras meninas. Mas me enganei quando pensei que podia contar minha novidade. Porque, para a minha surpresa, as garotas “maiores” que eu tanto admirava falavam por códigos, mesmo na privacidade do banheiro feminino da escola. Esses assuntos, coisas de mulher, aqueles dias… e mais uma porção de códigos para não dizer menstruação.
Hoje, olhando para trás, ainda hoje fico surpresa com os pudores em discutir o tema entre as próprias adolescentes (e olha que minha experiência nem aconteceu há tanto tempo assim, foi bem no finzinho dos anos 90, o mundo já era “liberal”!). Aliás, fico ainda mais surpresa quando conto sobre isso a amigas ou quando trago à tona o tema “menstruação” e a maioria olha com uma mistura de susto e nojo que sempre me faz sentir quase um peixe fora d’água. Falar sobre um tema (qualquer tema), é uma forma de torná-lo parte da nossa realidade. Através das palavras, nos apropriamos de algo, como se a gente dissesse “de alguma forma isso faz parte de mim e da minha realidade”. Por que não podemos falar? E por que quando falamos temos de usar outros nomes? A maioria dos psicólogos concorda que sempre que se usa uma metáfora ou outro nome para falar de algo, é porque a coisa sobre o que se fala gera tensões e conflitos. Há mesmo necessidade desse excesso de pudores em 2013?
Como curiosidade e também como parte de um projeto em que estou trabalhando, coletei alguns dos nomes usados para falar sobre menstruação, e alguns deles me deixaram horrorizada. Não só porque os nomes que usamos têm relação com a forma como lidamos com a menstruação e o feminino, mas também porque são as palavras que constroem nosso mundo (sim, como “palavras mágicas”), e fica a dúvida, o que estamos fazendo com a nossa realidade e com nós mesmos? Confiram alguns dos nomes, que separei pela forma como interpreto:
- Nomes que geram dores e desconfortos (notem que são muito usados por mulheres que se queixam de cólicas e outros sintomas): incômodo, castigo, sangria, a derrota, estar com um machucado, estar doente, estar nervosa/estressada, não estar nos melhores dias, “o período crítico do mês” (porque todos os outros períodos do mês são fáceis e alegres o tempo todo…), a maldição/a maldita, a praga, estar indisposta…
- Nomes que desqualificam o feminino, afastando a mulher do poder que tem sobre si mesma: aqueles dias (qualquer semelhança com as campanhas publicitárias e o discurso alienante da grande mídia NÃO é mera coincidência), estar impura, receber uma visita, receber a visita da sogra (confesso que ri), mOnstruação, estar no vermelho, sinal vermelho, regras, estar impossibilitada, estar soltando tinta, fechada para balanço, estar interditada, estar de fraldinha (um bebê incapaz de fazer suas escolhas?), bandeira vermelha, estar fora de uso (para mim, o mais chocante).
Acho importante contar que todos esses nomes usados para falar de menstruação foram ditos por mulheres. Quando tentei fazer a mesma pesquisa com homens, a maioria apenas riu e não quis dizer nada. Gente, que realidade é esta que estamos construindo? Por que a condição da mulher precisa ser assim? Ou é algo alienante (reparem nas propagandas de absorventes. O maior apelo é esconder o nosso ciclo! Tudo muito discreto e limpinho); ou então, dores e mais dores. “Mulher sofre”, é o que dizem. Claro que “só” mudar o nome que damos à menstruação não resolve todos os nossos problemas, mas é um ótimo começo para quebrar preconceitos e tabus, inclusive os nossos próprios. E, acreditem, temos muitos!
Olhando para as mitologias numa perspectiva histórica, podemos perceber as transformações na mentalidade dos grupos humanos que nos levaram a pensar sobre questões como a menstruação da forma como fazemos hoje. Por que olhar para os mitos e não para a história concreta? Porque se queremos saber sobre a mentalidade, temos que olhar como as pessoas pensavam e como viam a realidade, e isso se reflete com clareza nas religiões e mitos.
- 20 mil a 8 mil anos a.C., temos a mitologia animal. O ser humano era nômade e vivia da caça e coleta. Assim, cultuar deuses com formas de animais era uma forma de honrar os animais que deram suas vidas pela sobrevivência da tribo, tornando a caça algo sagrado para o grupo. Também eram comuns nessa época os totens. Não confundir com civilizações como a egípcia, cujos deuses mesclam partes humanas e animais. Isso provavelmente é um resquício de grupos anteriores, pois os egípcios não eram nômades e nem dependiam apenas da caça e coleta para sobreviver.
- 8 a 4 mil a.C., passou-se a viver em pequenas aldeias rurais. Assim, as pessoas dependiam da fertilidade da terra para viver. Surgem as deusas, em especial deusas mães, deusas das colheitas, dos campos, das águas, das estações… A terra passa a ser associada à mulher: ambas podem gerar vida! A terra passa a ser vista como a mãe que nos alimenta, nos protegendo na vida e nos acolhendo na morte. A menstruação ganha destaque, passa a ser visto como algo sagrado, como um sinal de que a mulher que menstrua é tão fértil quanto a terra e as deusas. Os rituais passam a focar elementos que garantem a fertilidade e a continuidade da vida. Também surgem as celebrações de ciclos (plantio e colheita, estações do ano, fases da lua, fases da vida, ciclo da mulher…)
- 4 mil a.C. em diante, surgem as sociedades patriarcais. Os mitos começam a ser escritos, assim como as leis, os “mandamentos”, os conhecimentos de cada povo… Surgem ou ganham força as chamadas “grandes civilizações” e, com elas, as relações políticas. Entram em evidência a luta pela conquista (de terras, de escravos, de outros povos…) e os jogos políticos. O foco passa a ser o masculino e o homem passa a ser uma espécie de “ser humano padrão”. A mulher, por outro lado, passa a ser “demonizada”, sobretudo a mulher forte, que luta para se impor e ser reconhecida com igualdade. Muitas das deusas clássicas são interpretações que os povos desse período (entre outros, gregos e romanos) deram a deusas de povos matriarcais. Gaia deixou de ser uma das maiores deusas de povos mais antigos, que atuava no Oráculo de Delfos, para se tornar apenas a terra. Zeus se tornou líder com seus raios, e Apolo “herdou” o Oráculo. Outro exemplo é Hera, que deixou de ser a grande rainha, uma líder muito respeitada e digna, para ser reconhecida apenas como a esposa ciumenta (e traída) de Zeus. Nesse processo de mudança, as sociedades foram se tornando cada vez mais complexas e burocráticas, restando cada vez menos espaço para os valores tradicionalmente associados ao feminino. A visão da realidade e da vida como um conjunto de ciclos deu lugar a um tempo linear e horizontal, que isola o ser humano do seu passado, de sua história e de seus ciclos.
Hoje em dia, no entanto, a situação começa a mudar mais uma vez. O mundo é feito de ciclos. Ideias e valores ligados ao sagrado feminino ganham força em diversos planos da sociedade. Nas religiões, destacam-se movimentos religiosos voltados para o culto a deusas (como diversos ramos do paganismo). Aliás, podemos ver isso mesmo em religiões mais masculinas, como no cristianismo, em que Nossa Senhora ganha destaque e muitos devotos. Na esfera sociopolítica, surgem e se fortalecem alianças entre governos e empresas, o incentivo da amizade entre os povos, começa a existir a preocupação com a preservação de tradições culturais… Sem falar nas lutas por respeito e pelos direitos das minorias, movimentos pela paz, pela preservação da natureza e pela ecologia… Também na vida individual se percebe esse movimento de retorno a valores típicos do sagrado feminino. Se, por exemplo, nos anos 80 o que importava era construir uma carreira profissional brilhante e ocupar cargos mais altos nas empresas, hoje vemos também a preocupação com o lado das relações, dos momentos agradáveis entre familiares e amigos, que o filósofo contemporâneo Jurgen Habermas chama de “mundo da vida” (o mundo das relações tranquilas e não burocráticas, em que podemos “apenas” ser a gente mesmo). Note como até mesmo as construções mais atuais são projetadas com diversos espaços que promovam a convivência entre as pessoas. É nesse mundo da vida, fora de toda a burocracia e de toda aquela coisa formal que as relações acontecem. E se vamos pensar em sagrado feminino, essas relações amigáveis e sem hierarquias rígidas são muito importantes, pois é nelas que a vida acontece e os ciclos se revelam.
Mas e a menstruação? E as mulheres? As mulheres estão no meio de todo esse processo. E continuaram e continuam menstruando, engravidando, parindo e passando pela menopausa durante todos esses milênios. Mas dá para notar que a maneira como passaram por isso mudou muito ao longo da história. A mulher de hoje acumula muitas funções, e é cobrada que se saia com perfeição em cada uma delas. Tem que ser a mãe amorosa e cuidadosa que nunca perde a paciência, a profissional de destaque na área em que trabalha, a dona de casa eficiente, a esposa doce e amorosa, a amante vigorosa, a amiga que está sempre lá para nós… ah! E ai dela se não terminar o dia linda e perfeita! E maquiada. E magra. E sorrindo.
Não é de admirar o aumento absurdo de queixas ligadas ao ciclo menstrual. Como psicóloga costumo dizer, sempre que não damos a devida atenção a uma parte nossa, essa parte grita por ajuda. E com o ciclo menstrual não é diferente, pois ele é parte de quem somos, a forma como lidamos com o nosso ciclo indica a forma como lidamos com o nosso corpo e com a nossa sexualidade. No popular: se nem com a gente mesma nós lidamos bem, como esperamos que nossos relacionamentos sejam legais? Não dá…
Mas depois de falar tudo isso, como podemos lidar bem com a menstruação? Meninas (e meninos também, por que não?) leiam com atenção: o primeiro passo é entender de uma vez por todas que a menstruação é parte de quem somos, é parte do ser humano e dos nossos ciclos. Não é nojento. O sangue menstrual é o mesmo sangue que corre em nossas veias. Por que um corte no dedo não é nojento (tem pessoas que até lambem!) e a menstruação é? Antes a menstruação era símbolo de poder. O pó mágico das bruxas muitas vezes era sangue menstrual seco e reduzido a pó. Sacerdotisas de diversos povos costumavam mesclar uma gota de suas menstruações ao vinho e bebê-lo com seu grupo de sacerdócio, para que na encarnação seguinte voltassem a se encontrar. Assim que o ser humano passou a criar ritos funerários para seus mortos (o que marca o início da religiosidade, com a ideia de que, se havia rito, na certa havia crenças ao redor desse rito), era frequente que se untasse o cadáver com sangue menstrual. Do útero da mãe ao útero da mãe-Terra. O que há de nojento num símbolo tão bonito e libertador? Transformar a menstruação em algo nojento foi um golpe baixíssimo. Sem os nossos ciclos perdemos a noção de história e de futuro, vivemos um eterno presente onde nada faz sentido.
Mas voltando à nossa proposta, seguem algumas sugestões de “novas” formas de lidar com o feminino. Muitas dessas ideias são direcionadas mais às mulheres (como o diário menstrual), mas eu gostaria muito que os homens também lessem. Ficaria muito satisfeita de ver homens envolvidos com este tema e refletindo aqui conosco. Masculino e feminino são lados que todos nós temos, independente do sexo, gênero, orientação sexual, etc. Ah, e quero deixar claro que são apenas sugestões. Você pode (e deve!) alterar o que achar necessário, o mais importante é se sentir confortável com as atividades propostas e respeitar o seu momento.
1- Lembre-se de como foi a sua primeira menstruação. Como você reagiu? Como outras pessoas reagiram e como essa interação te marcou? Lembre, por exemplo, dos comentários e ideias que te foram passados sobre sua nova condição de mulher. Faça algo para representar esse momento (escrever sobre ele, contar a uma amiga querida, fazer um desenho…). Para os homens, pode ser interessante pensar sobre como você participou ou gostaria de participar da primeira menstruação de meninas próximas (irmãs, filhas…).
2- Homens: como você lida com a menstruação de sua companheira? Isso diz muito sobre como você lida com as mulheres que fazem parte da sua vida (companheira, filha, mãe, irmã, amigas…).
3- Mulheres: criem o costume de conversar sobre suas menstruações e seus ciclos. Experimentem conversar sobre este tema, trocar experiências e pensamentos. Isso nos aproxima umas das outras de uma forma fraterna que faz falta a muitas de nós no mundo de hoje, vamos nos conhecendo umas as outras e nos reconhecendo nas vivências das colegas. Mas, principalmente, isso nos aproxima de nós mesmas e do nosso próprio ciclo. Isso ajuda a gente a se conhecer melhor, lembrem-se do que eu comentei no início, as palavras criam a nossa realidade. Portanto, usem suas palavras sem medo e sem pudores, Criem uma realidade saudável e agradável para vocês.
4- Outra para as mulheres: já repararam como muitas de nós conhecem pouco o próprio corpo? Sabem muito muito sobre o que é a menstruação. Na minha experiência clínica como psicóloga, muitas vezes meninas entrando na adolescência (e até mulheres bem mais velhas) me perguntam coisas sobre o corpo da mulher. Não, o absorvente interno não vai “se perder lá dentro”. Sim, algumas vezes a nossa menstruação pode atrasar ou adiantar alguns dias, principalmente em épocas de maior estresse e de emoções mais intensas. As mulheres não conhecem seus corpos! E o pior, muitas nem sequer se interessam em conhecer! Uma atividade interessante, que costumo sugerir às minhas pacientes quando temas assim surgem, é pegar um espelhinho q colocar no chão. Então tire suas roupas e se abaixe com os joelhos bem abertos, tendo o espelhinho entre seus pés. Explore sua vagina. Esta é uma parte diferente do resto do nosso corpo, pois não estamos acostumadas a vê-la e a cultura patriarcal não nos incentiva a conhecer. Conheça. Sem medo e sem vergonha, ok? Este é um momento da sua intimidade que pode sim ser vivido e desfrutado.
Deixei para o final a dica de que gosto mais, o diário de saúde, diário menstrual ou ainda diário vermelho, como preferirem. Isso nada mais é do que um caderninho onde anotamos todos os dias dados sobre o nosso ciclo e a nossa saúde. Vou contar como organizo o meu. Outra vez, sintam-se livres para mudar o que quiserem no de vocês. Cada uma tem suas necessidades, que se mostram a nós conforme nos conhecemos melhor. Mas vamos ao diário! No meu eu costumo anotar assim:
Data, fase da lua e dia do meu ciclo (lembrando que o dia 01 é o primeiro dia de menstruação).
Dados de saúde física – Nessa parte entram sintomas (cólicas, dores, alergias, etc.), medicamentos que você tomou nesse dia, algo diferente que você comeu, práticas esportivas… Mas também dados mais sutis, como sentir mais frio ou mais calor que de costume, qualidade do sono, cansaço, etc.
Mental – Dados como o seu nível de concentração e atenção, criatividade, foco… Repare que em alguns dias ficamos super aéreas, já em outros tudo flui e temos mais foco nas nossas atividades do dia a dia.
Emocional – Como você está emocionalmente? Tristeza, alegria, animação, ansiedade, raiva… Ou tudo isso junto e um pouco mais? Eu, pessoalmente, gosto de escrever um pouquinho sobre o que mexeu com as minhas emoções, em especial quando algo fora do comum acontece.
Espiritual – Dados e práticas espirituais (orações, meditações, participação em rituais e celebrações, visitas a lugares sagrados, etc.). Uma religiosidade equilibrada também conta para manter a saúde física e psicológica.
É interessante manter esse diário por pelo menos 6 meses. Acho bom mantê-lo sempre. Ajuda no autoconhecimento e nos torna pessoas ativas nos cuidados com a nossa saúde. Conforme passam os ciclos, descobrimos coisas curiosas sobre nós mesmas. Provavelmente você passará a ver o seu ciclo de outra forma e a lidar com ele de maneira mais harmoniosa. Talvez prefira começar a usar absorventes reutilizáveis (de pano) ou um coletor menstrual, deixando de lado os descartáveis e, com eles, a ideia de que nosso sangue é lixo…
Deixei para o finzinho do artigo uma visão mais libertadora da menstruação. Lembram da pesquisa que fiz sobre os nomes que as mulheres dão à menstruação? Inconformada, fui atrás de nomes mais felizes… e encontrei! Na China antiga, a menstruação era chamada de “águas sagradas”. Já em outros povos, é feita uma associação com a lua: os nativos norte-americanos dizem que a mulher que menstrua tem o seu “tempo de lua”, já no Congo, enquanto menstrua a mulher é “abençoada pela lua”. Acho que muitos de vocês já ouviram falar da associação que muitos povos fazem entre a lua e a mulher (na grande maioria dos povos, deusas personificam a lua, e não deuses). A lua tem ciclos e fases como a mulher. E esses ciclos e fases atuam sobre a vida na terra, as marés são um exemplo claro disso. Então, se pensamos a lua como uma mulher, podemos imaginar a lua cheia como a fase fértil do ciclo (lembrando, a fase fértil do nosso ciclo menstrual é a metade do nosso ciclo). Assim, a fase da lua escura seria os dias anteriores à menstruação, o período pré-menstrual. Época em que se manifestam as sombras… Para a psicologia, a sombra é aquele lado nosso que fica “escondido” no nosso inconsciente. Na nossa sombra podem existir conflitos, medos e raiva… Mas entre eles também podemos encontrar lados nossos e até talentos que não conhecíamos. É saudável deixar a nossa sombra aparecer, trazê-la para a luz. Ela pode se revelar nos nossos sonhos e sintomas. E, no caso das mulheres, no nosso período pré-menstrual, quando a “nossa lua” está escura. Como é o seu período pré-menstrual? Sente mais as tensões e pressões do dia a dia? Ou costuma ficar mais forte e confiante? Talvez mais sociável, mais sensível… O que está na sua sombra? Uma boa olhada no seu diário menstrual pode ajudar muito a descobrir isso e a trazer esses conteúdos seus para o consciente, isto é, conhecê-los e aceitar que são parte de nós.
Mais uma coisinha… Prestem atenção aos seus sonhos, meninas! Eles mudam ao longo do nosso ciclo. Na maior parte do ciclo, aparecem nos nossos sonhos os símbolos da “deusa branca”. Símbolos de fertilidade, sobre o tornar-se mulher e sobre ciclos. Mas durante o período menstrual e pré-menstrual aparecem bastante os símbolos da “deusa escura”, ligados à morte, destruição, águas escuras/escuridão… enfim, são símbolos ligados ao fim de um ciclo, que precisa terminar para que o próximo possa começar. Os símbolos do sagrado feminino geralmente não são o tema central do sonho, mas quase sempre estão escondidos no cenário, nas situações e até em palavras, basta saber procurar. Esses símbolos dos nossos sonhos contam muito sobre como anda o nosso interior.
Com atividades simples como o diário menstrual, recuperamos o contato com o nosso ciclo, pois nos envolvemos com ele. Aliás, além do contato, tomamos consciência, nos apropriamos do nosso ciclo e tomamos em nossas mãos o poder que temos sobre nós mesmos. E esse poder nada nem ninguém nos tira.
Bia F. Carunchio
Psicóloga e Neuropsicóloga
Mestre em Ciências da Religião pela PUC-SP
E-mail: be_carunchio@yahoo.com.br
Blog A Rosa dos Ventos




segunda-feira, 10 de junho de 2013


terça-feira, 28 de maio de 2013

Menstruação Sagrada



A palavra “menstruação” deriva do latim mens e significa “lua” e “mês”. Segundo Priscila Di Cianni, a “primeira forma de medir o tempo foi pelo ciclo menstrual das mulheres.
A sincronia entre o ciclo lunar e o menstrual refletia o vínculo entre as mulheres, a Lua e as deusas da fertilidade”. Muitos estudiosos do assunto afirmam que no passado acreditava-se que “o poder da mulher viria de seu sangue, e por isso ela não deve desprezá-lo, mas considerá-lo sagrado. Era como se o sangue menstrual ligasse a mulher ao poder da Criação”.

...
As religiões e as mitologias dão uma boa indicação disso, senão vejamos:

“O deus Nórdico Thor alcançou a terra mágica de encantamento e vida eterna por banhar-se em um rio cheio com o sangue menstrual das “mulheres gigantes”. As Primeiras Poderosas” que governavam os deuses mais antigos antes que Odin trouxesse seus “Asiáticos” do leste”.

Os índios da América do Sul dizem que toda a humanidade foi feita de "sangue menstrual. Uma concepção presente também na Mesopotâmia, na qual a Deusa Ninhursag (Grande Mãe) fez a raça humana com barro e com o "sangue da vida".

Para os taoístas, um homem que anseia à imortalidade ( ou ter uma vida longa), precisaria do sangue menstrual, do suco vermelho yin, oriundo do "Portão Misterioso da mulher".

No entanto, com o surgimento das sociedades patriarcais, o sangue menstrual passou a ser visto como sujo e maligno, "o que não deixa de ser irônico, visto que o sangue menstrual é o maior indicativo da fertilidade de uma mulher".

Notemos que são muitos poucos, hoje, inclusive entre as mulheres, que valorizem a menstruação da mulher, ao contrário, é um discurso comum as lamentações em torno da fase de menstruação. No próprio texto bíblico, as mulheres menstruadas passaram a ser “consideradas impuras e sujas e deviam ser mantidas longe da restante família, dos lugares santificados e de todas as coisas santas durante a duração do seu período”.

Mirella Faür: “Enquanto que nas sociedades matrifocais as sacerdotisas ofereciam seu sangue menstrual à Deusa e faziam suas profecias durante os estados de extrema sensibilidade psíquica da fase menstrual, a Inquisição atribuía a esse poder oracular a prova da ligação da mulher com o Diabo, punindo e perseguindo as mulheres ‘videntes’. Originaram-se daí a imensidão de tabus, de proibições e de superstições relacionadas ao sangue menstrual, o vermelho feminino incorpora, então, aspectos obscuros e depreciativos. Para a autora "milênios de supremacia e domínio patriarcal despojaram as mulheres de seu poder inato e negaram-lhe até mesmo seu valor como criadoras e nutridoras da própria vida ”. Mirella chega a afirmar que o resultado de tudo isso “é a tensão pré-menstrual, as cólicas, o ciclo desordenado, o desconhecimento dos ritos de passagem e dos mistérios da mulher”.


http://gravidasemforma.blogspot.com.br/

quarta-feira, 15 de maio de 2013

HORÓSCOPO DAS DEUSAS CELTAS


 As Deusas Celtas regentes de seu signo revelam seus grandes segredos. Confira!!


ÁRIES - MORRIGAN (Deusa da Guerra) 
Morrigan, soberana, ardente e carismática, favorece essas virtudes nos orgulhosos arianos. Incita-os a recuperar a soberania sobre suas próprias vidas, convertendo-os em donos de seu próprio destino.
Morrigan possui inúmeros poderes e quando invocada ajudará a todos, principalmente às mulheres, a realizar sua própria magia. Use sua forma como a de corvo ou gralha (figuras ou imagens), e velas pretas como uma ferramenta mágica.
Jóias: prata, ouro, aço ou ferro.
Cor da roupa: branca, azul, vermelha ou preta.
Óleos: hissopo, pinho, óleo do amor, óleo de Cerridwen.
Ervas: urtiga, manjerona, pimenta, cominho, coentro.
Pedras: Ágata de fogo, topázio, granada, turmalina rosa, jaspe vermelho, hematita, quartzo branco, ametista.
Ritual de proteção: Vista uma peça de roupa íntima vermelha nas terças feiras ou queime um incenso de absinto e uma vela negra.
 

 TOURO - ARIANRHOD (Deusa do Lar)
 
 Na tradição celta, essa Deusa se apresentava de dupla forma, como Virgem e Mãe, Padroeira da Lua, da Noite, da Sexualidade, da Justiça, da Magia e do Destino. Mais tarde, é apresentada como uma Deusa-Mãe, girando a Roda de Prata e transformando-a em uma barca lunar.
Como sua Deusa regente é um tipo de Deusa do Lar, que deseja que sua casa seja aconchegante e cheia de amor.
É importante lembrar que cada aspecto da Deusa representa um aspecto que você pode reconhecer dentro de si mesma. A conexão com a Deusa Arianrhod poderá lhe ajudar a compreender a tarefa histórica da iniciação feminina.
Arianrhod chega na vida da taurina para revelar-lhe a visão do Jardim do Éden Universal, a sua ilha Avalônica Celestial. É uma visão de harmonia e de totalidade. É também, uma visão de justiça entre raças e espécies, onde os dons da vida são incrivelmente bons, embora mortais e efêmeros e, onde você poderá libertar sua afinidade emocional com a natureza.
Jóias: ouro e cobre.
Cor da roupa: rosa, verde, marrom ou bege.
Óleos: cidró, poção do amor, óleo de Cerridwen, rosa, nérole, gardênia.
Ervas: flor de maçã, bétula, amora-preta, erva-dos-gatos, margaridas, urze.
Pedras: Água marinha, coral, esmeralda, kunzita, lápis-lazuli, quartzo rosa, amazonita, quartzo branco, ametista.
Ritual de proteção: Vista um peça do vestuário na cor verde-claro nas sextas-feiras.

GÊMEOS - MAEVE (Deusa da Caça e da Guerra)

Das figuras femininas da Irlanda, Maeve é a mais espetacular. Ela era a Deusa soberana da Terra com seu centro místico em Tara. Com o passar do tempo à cultura irlandesa mudou sob a influência cristã e então, Maeve foi reduzida a uma mera rainha mortal. Mas nenhuma mortal poderia ter sido como ela, "intoxicante", uma mulher "embriagante", sedutora, que corria com os cavalos conversava com os pássaros e levava os homens ao ardor de desejo com um mero olhar.
 Ela é a Rainha de Connacht, simboliza o poder feminino e é a personificação da própria Terra e sua prosperidade. Maeve ajuda a ativar o gêmeo-selvagem que vive dentro de você, permitindo que ele lhe traga grandes surpresas no amor e no trabalho. Essa Deusa reforçará seu espírito inovador, ágil e audaz.
Pedras: Ágata, coral, crisoprásio, topázio, citrino, olho de tigre, quartzo branco, ametista.
Jóias: prata, estanho ou platina.
Cor da roupa: cinza, azul ou cor de alfazema.
Óleos: sândalo, jasmim, olíbano.
Ervas: dulcamara, cariz, cedro, madressilva, alfazema, valeriana.
Pedras: Ágata, coral, crisoprásio, topázio, citrino, olho de tigre, quartzo branco, ametista.
Ritual de Proteção: abuse das bijuterias de prata e acenda uma vela cinza todos os sábados para limpar seu campo astral.

CÂNCER - DANA (Deusa Tríplice do Lar e da Família)

Também conhecida como Danu, é a maior Deusa Mãe da mitologia celta. Seu nome "Dan" significa conhecimento, tendo sido preservada na mitologia galesa como a Deusa Don, enquanto que outras fontes equipararam-na à Deusa Anu. Na Ibéria, a divindade suprema do panteão celta é considerada à senhora da luz e do fogo. Era ela que garantia a segurança material, a proteção e a justiça.
Dana é uma Deusa Tríplice Estelar que governava muitas tribos. Invoque-a a uma estrela e ela procurará em todos os lugares um amor para você. Deixe a energia do céu agir dentro de você e se entregue às suas mais simples sensações e às suas mais complexas abstrações.
Jóias : prata, ouro, platina.
Cor da roupa: preta, roxa, azul-claro, prata ou cinza.
Óleos: sândalo, jasmim, óleo de Cerridwen, olíbano, mirra.
Ervas: rosa silvestre, coentro, anis-estrelado, nenúfar, língua de víbora, rizoma de lírio.
Pedras: Turmalina verde, crisoprásio, aventurina, pedra da lua, turmalina rosa, opala, rodocrozita, quartzo branco, esmeralda, ametista.
Ritual de proteção: Acenda três velas brancas para a Deusa Donzela, três velas rosas para a Deusa Mãe e três velas amarelas para a Deusa Anciã, rezando sempre:"Deusa das três faces, traga-me o Dom da Lua! No crescente, dê-me coragem; no cheio me preencha de amor; no minguante, sabedoria, virtude e magia!.

LEÃO - MACHA (Deusa da Soberania)

A Deusa Macha foi adorada na Irlanda mesmo antes da chegada dos celtas. Ela é uma Deusa Tríplice associada com Morrigan a Deusa da guerra e da morte. É ligada também a Dana no aspecto de fertilidade da mulher. Seu pai era o "Aed, o vermelho" e sua mãe era Ernmas (druida feminina).
Macha é a Deusa-Cavalo que encarna essencialmente o espírito solar, por isso, o meio-dia, hora na qual o Sol está no zênite, é a melhor hora para invocá-la É ela que a ajudará a dar um maior realce no seu astral, atraindo riqueza, sucesso e mais dinamismo para a vida das leoninas.
Jóias: ouro
Cor da roupa: amarela, laranja, vermelha ou ouro.
Óleos: olíbano, ligústica, heliotrópio, pimenta-da-jamaica, amêndoa.
Pedras: Citrino, ágata, turmalina rosa, granada, topázio, quartzo dourado, quartzo branco, ametista.
Ritual de proteção: Use uma peça do vestuário amarela em uma Quarta-feira.

VIRGEM - BRIGID (Deusa da Sabedoria e das Artes)

 Brigid é a donzela eternamente jovem, que cura as enfermidades, purifica nosso lar, nos defende dos perigos e coloca palavras na boca dos poetas.
Brigid ajuda as nativas de virgem a realizarem suas loucuras mais secretas. Está mais do que na hora de você ter uma vida mais interessante, com as energias e a criatividade dessa Deusa. Ponha em prática todos seus sonhos.
Jóias: platina e ouro
Cor da roupa: azul, preta, prata ou rosa.
Óleos: cravo, poção do amor, alfazema.
Ervas: avenca, calicanto, ginseng, mandrádora, verbena.
Pedras: Ágata, citrino, amazonita, hematita, quartzo azul, quartzo fumê, aventurina, quartzo branco, ametista.
Ritual de Proteção: Acenda um incenso de verbena em uma quarta-feira.

LIBRA - BRANWEN (Deusa do Amor)

Brandwen é a Deusa galesa do amor e da beleza, similar a nossa tão conhecida Afrodite. É considerada a Vênus dos mares do norte. Ela é uma das três matriarcais da Grã-Bretanha, junto com Rhiannon e Arianrhod e a principal Deusa de Avalon. Em algumas lendas arturianas, Branwen é considerada a Dama do Lago.
A libriana é própria reencarnação da Deusa Brandwen. Por via de regra, não gostam de ir a lugares barulhentos, confusos ou perturbadores, mas adoram música, arte e design.
Toda a libriana tende a ter vidas domésticas estáveis e a apreciar suas casas, jardins, apartamentos.
Esta Deusa aparece na vida da libriana para fortalecer a conexão com a sua própria essência. A busca desta Deusa ajudará a apreciar o seu próprio poder, habilidade e beleza. Honrando Branwen você celebrará com muito amor todos os momentos de sua vida.
Reverenciar Branwen e seus princípios femininos a colocará em contato direto com a magia da natureza e de todas as criaturas.
Jóias: Prata ou cobre.
Cor da roupa: bege, marrom, ferrugem ou verde.
Óleos: flor de maçã, poção do amor, gerânio rosa, urze.
Ervas: hibisco, morango, tanásia.
Pedras: Berilo, esmeralda, quartzo rosa, malaquita.
Ritual de Proteção: Todas às sextas-feiras use uma roupa de cor rosa ou acenda um incenso de rosas.

ESCORPIÃO - CERRIDWEN (Deusa da Fertilidade)
Para os galeses, Cerridwen é uma Deusa Tríplice (donzela, mãe e mulher idosa), cujo animal totêmico é uma grande porca branca. Ela é a mãe que conserva todos os poderes da sabedoria e do conhecimento. Ela é a Deusa que devemos reverenciar nos momentos de dificuldades e anulação de qualquer tipo de malefício. Ela é a Deusa do caos e da paz, da harmonia e da desarmonia.
Associa-se a morte, a fertilidade, a inspiração, a astrologia, as ervas, os encantamentos, o conhecimento.
A mulher de escorpião, do mesmo modo que sua Deusa regente, nunca se enquadra no meio termo: podem ser refinadas ou não. Tendem também a serem apaixonadas por tudo que fazem e possuem um forte espírito de liderança.
Com Cerridwen como aliada, as nativas de escorpião fazem e acontecem, portanto use seu potencial para dar continuidade aos seus projetos de vida que já estão em andamento.
Jóias: ouro e prata
Cor da roupa: vermelha, preta ou branca.
Óleos: Poção do amor, sangue do dragão, almíscar, patchulli.
Ervas: damiana, dedaleira, lúpulo, trigo
Pedras: obsidiana, quartzo claro, turmalina preta.
Ritual de proteção: Toda as terças-feiras use uma peça do vestuário na cor vermelha.

SAGITÁRIO - SADBH (Deusa da Caça)

Sadbh é a Deusa da Caça e a Senhora de todos as coisas selvagens. Todas as mulheres que possuem esse arquétipo muito ativo, são independentes, têm pensamento próprio e são emancipadas.
A sagitariana, como a sua Deusa regente é ativa, jovial, gosta de esportes, está sempre a mil. Elas preferem encontros excitantes, aventureiros, atléticos e ao ar livre, em vez de bombons e flores. Esquemas gentis e românticos tendem a não impressioná-la. Com o temperamento regido pelo fogo, gosta de discordar dos outros, apenas para ter a sensação de liberdade e, até mesmo nas questões do coração, sempre querem ter a última palavra.
A Deusa da Caça avisa que com ela sua vida será repleta de emoções e você deve se aprontar para encarar essas mudanças de frente. Deixe as coisas rolarem e aprenda com seus erros e acertos, pois você só crescerá se tiver à coragem de aceitar os desafios.
Jóias: estanho, prata, ouro ou zinco.
Cor da roupa: azul real, roxa, turqueza ou rosa.
Óleos: canela, cravo, jasmim, óleo de Cerridwen, óleo do dinheiro.
Ervas: henna, potentia, dente-de-leão, magnólia, asclépia, mirra, estramônio.
Pedras: lápis-lazíli, ametista, crisocola e safira.
Ritual de Proteção: Acenda um incenso de jasmim por sete dias seguidos.

CAPRICÓRNIO - SCÂTHACH (Deusa da Soberania)

A Deusa Scâthach era conhecida como "a Mulher que semeia o Medo". Deusa cujo reino era a Ilha de Skye (Sombra), onde treinava os jovens nas artes bélicas e na caça.
Scâthach ensinou a Cuchulainn as técnicas de guerreiro e também os mistérios do sexo. De acordo com a lenda, ela ofereceu-lhe "a amizade das coxas". Toda a guerreira celta era conhecida como uma furiosa amante erótica, mesmo podendo ser uma temível inimiga.
De modo igual à Deusa Scâthach a capricorniana é capaz de governar o mundo e sempre se sentirá atraída por homens fortes e masculinos, que praticam musculação ou exercitam-se intelectualmente. Ela precisa de um homem que tenha físico e cérebro.
Scâthach ajudará você capricorniana, a se proteger de pessoas violentas ou ameaçadoras e lhe dará forças para um recomeço de vida.
Jóias: ouro, prata, aço, ferro e estanho.
Cor da roupa: roupa bege, marrom ou ferrugem.
Óleos: almíscar, amor-perfeito, cereja, rosa e abricó.
Ervas: flor de maçã, bergamota, amora-preta, bardana, cacau, sabugueiro, hidraste, azevinho, hera, confrey e acônito.
Pedras: alexandrita, carvão, geode e kinzita.
Ritual de Proteção: Use perfume com essência de rosas toda vez que desejar ativar a Deusa para ajudá-la em questões relacionadas a conquistas amorosas ou trabalho novo.

AQUÁRIO - RHIANNON (Deusa das Profundezas e do Outro Mundo)

A Deusa-Égua gaulesa do Inferno, Rigatona ou Ringatona (Itália), Epona (Gália), Bubona (Escócia), Grande Deusa Branca eram alguns dos nomes originais de Rhiannon.
Seu nome significa "Divina Rainha das Fadas", sendo considerada uma Deusa da Lua. É também conhecida como a Deusa dos pássaros, dos encantamentos, da fertilidade e do submundo. Ela se identifica com a noite, a emoção, o sangue, o drama.
Podemos identificar Rhiannon nas aquarianas, pois como Deusas-Fadas, também gostam do incomum, do alternativo e do estranho. Toda aquariana é uma exploradora, sempre procurando terrenos novos e interessantes a desbravar.
Rhiannon deve ser invocada em feitiços que envolvam estrelas e práticas astrológicas.
Jóias: Use prata ou cromo em seus ritos.
Cor da roupa: cor de alfazema, preta ou branca.
Óleos: abricó, limão, ópio, laranja e pêssego.
Ervas: noz-moscada, mandrágora, chicória, bardana, ébano, arruda.
Pedras: opala, quartzo rutilado, quartzo claro, azeviche.
Ritual para proteção: Acenda um incenso de violeta ou use a cor branca todos os sábados.

PEIXES - BLODEUWEDD (Deusa do Amor e da Beleza)

Blodeuwedd é uma Deusa feita de flores que representa a beleza natural e vai ajudar você a perceber sua própria beleza natural. Vai ajudá-la também a escolher entre dois amores. Os domínios da Deusa Blodeuwedd abrangem todas as questões relacionadas ao amor, à beleza e à sedução.
As mulheres que possuem esse arquétipo ativo, gostam de se apaixonar e de fazer amor. Fisicamente, irradiam grande atração sexual. Quando chegam em qualquer lugar, os olhos masculinos não deixam de percebê-las. Os mistérios e rituais de amor são seus domínios e elas podem passar um bom tempo tramando e planejando seus casos. Entretanto, quando se desilude, é capaz de abrir mão do romance rapidamente
 Todas nós experimentamos a influência da Deusa Blodeuwedd quando ovulamos, quatorze dias antes da menstruação. Essa é também a época mais propicia para realizarmos um ritual em sua homenagem, ou para ativá-la.
Com a ajuda de Blodeuwedd, as piscianas poderão mergulhar ou surfar num mar de flores e viverão momentos emocionantes. As coisas ruins só "abatem" se encontrarem eco em você.
Jóias: platina, estanho, latão ou ouro.
Cor da roupa: verde claro, esmeralda,rosa, cor de alfazema, preta, branca, cinza e roxa.
Óleos: lótus, lírio, patchulli, hissopo, lima, mirra, fava de cumaru e jasmim.
Ervas: agrião, alga, folhas de parreira, lobélia, artemísia, narciso e salgueiro.
Pedras: ametista, safira, pedra da lua, conchas do mar, água-marinha, jaspe sanguíneo e quartzo azul.
Ritual de Proteção: carregue sempre uma pedra da lua com você.

ROSANE VOLPATTO