terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Danças Folclóricas - Andaluz

Não se pode falar da dança Andaluz sem antes falar sobre a história das invasões Árabes a Península Ibérica. Por volta de 711 d.c. os mulçumanos árabes e berberes,(os berberes eram vários povos que viviam no norte da África e foram convertidos pelos Árabes ao Islã,quando estes invadira o norte da África), resolveram invadir a Península Ibérica,( a Península Iberica é formada por Portugal, Espanha, Gibraltar (cuja soberania pertence ao Reino Unido), Andorra e uma pequeníssima fração do território da França nas vertentes ocidentais dos Pirenéus),com o objetivo de espalhar a fé Islâmica e usufruir as riquezas dos novos territórios.
Esses invasores eram chamados de “Mouros”, nome recebido pela cor da pele, entretanto haviam bérberes de tez clara, louros e olhos azuis entre eles. (Provavelmente pela miscigenação entre bárbaros Visigodos que se fixavam nas suas terras).
Os Mouros reinaram por cerca de 700 anos, mas foram perdendo seu domínio quando os cristãos iniciaram alianças entre eles. O último reinado mouro foi em Granada que caiu em 1942.

Como surgiu a dança Andaluz

Com a habitação dos mouros os Ibéricos adquiriram novos conhecimentos em agricultura, medicina, construção, engenharia e etc, como não poderia ser diferente os mouros também receberam conhecimentos que começaram em Andaluzia a primeira região invadida que pertencia, (e ainda pertence), a Espanha.
Por isso do nome Raks al Andalus, que significa dança do Andaluz, essa dança era usada para divertimento de sheiks e Sultões em seus palácios e em grandes eventos.
A palavra "Andaluz" refere-se ao cruzamento histórico entre a Espanha e a África do Norte árabe, durante o período otomano. Cada um dos países influenciados tem seu próprio estilo de danças andaluz, a maior parte destas refletindo as danças da corte realizadas por artistas profissionais.
A música
Chamada Malouf, considerada clássica e executada por uma orquestra com cantores, instrumentos de cordas, sopro e percussão, além de executada originalmente para grandes califas, reis e sultões, é que teria originado o estilo de dança chamado Andaluz, estilo este muito sofisticado e apreciado por um público cativo.
As dançarinas
Vestiam-se de forma suntuosa e usavam um coque. Avançavam a passos ligeiros e seus braços desenhavam graciosos arabescos, os quais ilustravam os meandros da melodia. Além disso, usavam lenços de seda que prolongavam a sinuosidade dos movimentos. A referência musical que temos para realizar este estilo de dança, é baseada na forma da poesia árabe falada/cantada, chamada Mowashah (plural Mowashahat), que se utiliza de vários ritmos, entre o quais o ritmo Samai Darig. Como referência de dança, podemos mencionar o trabalho do grandioso mestre Mahmoud Reda, o qual destaca a participação masculina junto à feminina nesta dança que originalmente era executada somente por mulheres.

Como dica de apresentação para esta dança vale lembrar suas características principais que são a elegância e a fluidez para se mover em cena.
Tempestade Lunar

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Dança Folclóricas - Shaabi

O que é Shaabi?

Como uma palavra, Shaabi tem muitos significados em árabe: “popular(do povo)”, “popular”.
Como uma forma musical, Shaabi é a voz da rua, uma expressão urbana cheia de sentimento, duplos sentimentos, duplos sentidos.
Como uma dança, Shaabi reflete uma expressão verdadeira e autêntica do povo egípcio, seu humor e brincadeira.
Apresentamos um olhar em profundidade para musica Shaabi e seu lugar na cultura egípcia, a partir de uma perspectiva histórica, social e artística.
Através de olhar para os grandes cantores Shaabi do passado e do presente, nós exploramos as dimensões de bairro de classe, e vida urbana única no Cairo, e os movimentos que você pode usar apara trazer o espírito da musica egípcia Shaabi para sua dança.

A história da música Shaabi
Na década de 1970 após a introdução a popularização dosgravadores de fita cassete e seus aparelhos de som de acompanhamento, músicos e cantores de todo o mundo fora capazes de contornar o mundo corporativo de auto-produção e auto promoção.
Houve vários movimentos em todo o mundo que parecia ao mesmo tempo criar música no gênero chamado de “cultura cassete”. O mais notável deste tipo de música era evidente na Inglaterra e nos EUA com a música punk, na Jamaica com o Reggae, na Argélia com Rai e no Egito com Shaabi música. A origem literal da palavra Shaabi (Sha’bi) em árabe egípcio é “das pessoas comuns”. Aqui vamos nos referir a ela como a música criada por pessoas de classe trabalhadora, principalmente da geração mais jovem.
Gamal Abdel Nasser, presidente do Egito, que deu o Egito de volta para os egípcios morreu em 1970 e com ele alguns dos seus nacionalismos políticos também, o governo que se seguiu abriu as portar para o Ocidente. As pessoas da classe trabalhadora (Shaabi) com as suas raízes rurais foram finalmente capazes de desfrutar de um pouco de alivio econômico. Graças ao novo petróleo do Golfo, ricos árabes fizeram contratação de egípcios e graças ao seu turismo no Egito,
o dinheiro fluiu o suficiente para fazer possuir leitores de cassetes e aparelhos de som em suas casas. Mas no Egito de 1970 houve também a perda de três cantores amados – Farid AL Atrache, Om Kalthoum e Abdel Halim Hafez. Tudo isso marcou o fim da Idade de Ouro do Egito e da era do amor puro, amor inatingível e sexualidade reprimida. Era hora de passar da fantasia e sonhos para a realidade. O povo precisava seguir em códigos conservadores, o governo, a política, a corrupção e apenas o estado geral das coisas em suas vidas miseráveis. É verdade, havia pouco mais de dinheiro fluindo, mas apenas o suficiente para deixá-los saber que realmente não era suficiente. Com os cassetes prontamente disponíveis comercialmente, as pessoas Shaabi foram capazes de sustentar uma voz que já não era monopolizada pelo governo egípcio.
O primeiro conhecido cantor Shaabi é inegavelmente, Ahmed Adaweya. Eu gosto de chamá-lo de o padrinho da música Shaabi. Ele usou a sua voz para cantar canções de protesto a várias injustiças sociais e comentários velados sobre o governo e suas políticas e os cassetes que fez espalhar a palavra. Ele nasceu em meados da década de 1940 em uma classe trabalhadora (shaabi) nos arredores de Maadi, um distrito na parte sul do Cairo. Trabalhou como garçom em um café e lá foi capaz de apresentar músicas folclóricas e sua mawaweel (PL. de improvisações mawwal ou vocal, geralmente de cortar o coração). Com suas raízes baladi, suas memoráveis
letras Mawal e, por vezes satírica, sua combinação de instrumentos tradicionais e modernos, foi um modelo para cantores Shaabi, que o seguira.
Musica Shaabi é o som das pessoas da classe trabalhadora. Muitas destas pessoas que são de primeira e de segunda geração do campo e trouxeram seus sons baladis com eles para as cidades. Eles combinaram a música folclórica egípcia e instrumentos tradicionais com o clássico urbano. Embora, possa parecer, não há desrespeito ao tradicional e cultural em suas canções, o oposto
é verdadeiro. Sua música é realmente mais versada no vernáculo egípcio, do que a música e as canções dos egípcios de classe alta modernizada e ocidentalizadas.
A voz do cantor além de ser emocional quase ao ponto de lágrimas, muitas vezes tem uma borda de baixo-prima e rouca, quase áspera. O cantor pode começar muitas das canções com um Mawal (improvisação feita pelo cantor) em ritmo mais lento, acompanhado apenas por alguns instrumentos que respondem ao seu canto. Aqui o cantor mostra todo seu talento em interpretar os difíceis tons da música árabe. O Mawal social geralmente não tem um ritmo, mas pode ser acompanhado ou respondido pelo nai tradicional, ou acordeão moderno e saxofone.
Agora nos dias atuais, há uma enorme quantidade de novos músicos Shaabi usando a música para a juventude dançar. Este novo tipo de música são bastante dançante para chamar os povo para a dança, muito utilizada em casamentos Shaabi (popular).
A maioria das dançarinas profissionais do Cairo usa este estilo em seus shows, sento Fifi Abdo sua maior expressão, com sua dança solta, leve, porém “grudada” na terra, sem muita influencia do ballet ou outras danças.
Originalmente no Shaabi se usava galabia, hoje me dia, com as regras de palco e show mudadas, pode-se também dançar Shaabi usando duas peças como figurino, mas sempre lembrando, como em toda dança folclórica, o interessante é retratar a dança como ela realmente nasceu. O Figurino ajuda na caracterização da dança como um todo.

Tempestade Lunar.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012


"Quando você quer alguma coisa, todo o universo conspira para que você realize o seu desejo."
Paulo Coelho

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Símbolos Celtas - ult. parte

Os símbolos sempre exerceram um enorme fascínio sob o nosso subconsciente, revelando mistérios guardados na alma e no coração, por vezes, adormecidos pelas brumas do tempo e que nem sempre conseguimos explicar com simples palavras.
A maioria dos símbolos celtas como a roda, as espirais e suas variantes, conhecidas como os nomes de triskelion, triskle, triskele, triqueta ou threefold, reconhecidamente, são representações solares que aparecem em muitas culturas antigas, esculpidas em rochas ou metais.
"O Sol foi representado pelo símbolo da roda. A força solar se manifesta como uma divindade antropomórfica que, no entanto, manteve o seu motivo de roda original para representar o Sol se movendo pelo céu. O espírito do Sol foi capaz de criar e destruir a vida." Animals in Celtic Life and Myth - Miranda Jane Aldhouse Green.
Alguns desses símbolos remontam há mais de 3000 a.C. e podem ser visto em monumentos pré-históricos e em sítios arqueológicos como em Newgrange, no Condado de County Meath na Irlanda.
A Cruz Solar Celta
A cruz dentro de um círculo ou uma roda, conhecida como cruz solar, foi considerada como um símbolo sagrado que representava o Sol desde os tempos pré-cristãos. Os antigos viam o tempo como uma roda, um círculo sem começo e nem fim.
O círculo e a cruz são símbolos universais de antigas culturas do mundo. Para os celtas o círculo significa o infinito e a cruz, ao se estender para os lados, simboliza os Quatro Grandes Festivais: Samhain, Imbolc, Beltane e Lughnasadh.
No folclore irlandês a Cruz Solar é associada à Brighid, conhecida também como "Cruz de Brighid". Na Irlanda é comum confeccioná-la em palha de trigo ou junco. Este antigo costume é derivado de uma cerimônia pré-cristã, relacionada com a preparação das sementes na primavera.
A cruz e outros símbolos celtas, assim como os nós celtas (entrelaçamentos), podem ser encontrados em peças de uso pessoal e até mesmo em armas de guerra, possivelmente com o propósito de se obter boa sorte, proteção e vitória. Os celtas acreditavam que o centro da roda era o local, onde o céu e a terra se encontram, ou seja, o lugar onde a alma alcançaria a iluminação... A eterna conexão entre o divino e o profano!"Imagens dos deuses na Gália podem ser classificadas por meio de seus símbolos, o malho (martelo de forja de cabo longo com cabeça de metal para bater no ferro) e a taça (símbolo da fartura), o martelo, a roda, a cornucópia e o torque usado por Cernunnos.
Outros símbolos ocorrem em imagens, altares, monumentos e moedas, mas sem qualquer texto antigo para interpretar esses diferentes símbolos, todas as explicações são possíveis conjecturas." A Religião dos Antigos Celtas - J.A. Macculloch.Animais Sagrados CeltasA cada conto, mito ou lenda, descobrirmos como a simbologia animal é muito forte entre os povos celtas. Os animais representam partes inconscientes de um poder mágico que nos revela qualidades sobrenaturais, possibilitando a comunicação entre os mundos. Os celtas, como animistas, acreditavam que todos os aspectos do mundo natural eram dotados de espíritos e entidades divinas, com as quais todos os seres humanos poderiam estabelecer contato.
No conto de "Culhwch e Olwen" há várias passagens que nos permitem observar como os animais míticos são consultados e, ao mesmo tempo, como eles carregam em si qualidades protetoras e amigáveis, atuando como emissários dos Deuses que, em certas ocasiões, também podem se transformar em animais.Os cães, por exemplo, citados também no conto de "Oisín e Niamh", geralmente, estão associados à proteção, à caça e às provas sobrenaturais. Oisín relata o seu espanto ao perceber que os animais do Outro Mundo se aproximavam dele com naturalidade, demonstrando a estreita relação entre os animais, os homens e os Deuses. O cão também é associado à CuChulainn.
A integração entre os mundos está presente na figura do cavalo branco que simboliza o transporte para Tir na nÓg. Os cavalos têm um valor inestimável para os celtas, seja na guerra ou como um meio de locomoção para o Outro Mundo.
Tanto os animais domésticos como os selvagens, estão ligados à fertilidade, à vitalidade, à força, ao movimento e ao crescimento, fornecendo condições necessárias à subsistência de toda a tribo através da sua carne, peles e ossos. Representam também uma forte conexão entre a terra e os céus, ligados a vários Deuses, promovendo a busca de segredos e de sabedoria ancestral. Cada animal possui um atributo específico; suas características são associadas a algum tipo de habilidade e dignos de veneração através de um ritual ou uma cerimônia religiosa. As aves estão sob os domínios do céu e são percebidas como um elo entre os vivos e os espíritos ancestrais. Elas podem tanto ser o mensageiro como a própria mensagem, carregando em si um teor mágico, profético ou divinatório.
O javali e os porcos representam coragem, bravura, proteção e riqueza.
Os peixes, especialmente o salmão, estão associados à sabedoria e ao conhecimento. Diz a lenda que o salmão adquiriu esse conhecimento ao comer nove avelãs que caíram no poço da sabedoria de nove árvores, que ficavam ao redor da fonte sagrada e a primeira pessoa que comesse sua carne fresca, ganharia todo esse conhecimento. Foi assim que Fionn Mac Cumhaill, pai de Oisín, recebeu seu conhecimento, após sete anos tentando pescar o Salmão do Conhecimento, nos contos do Ciclo Feniano.
O veado é um animal reverenciado e perseguido ao mesmo tempo, às vezes, considerado como emissário divino e, em outras ocasiões, como Deuses transformados em animais, principalmente Cernunnos, o Senhor dos animais, da natureza e da abundância, retratados no Caldeirão Gundestrup, um antigo artefato de prata, ricamente decorado em alto relevo, encontrado da Dinamarca. O Caldeirão de Gundestrup, datado do século 1 a.C. , pertence ao final do período de La Tène. Ele foi encontrado em 1891 em um pântano perto da aldeia de Gundestrup, na Jutlândia – Dinamarca e está alojado no Museu Nacional de Copenhague.Enfim, há uma infinidade de animais descritos nos contos e nos mitos celtas que nos levam a uma profunda ligação com a natureza, descritos empiricamente na iconografia ou nos símbolos celtas, que reforçam o respeito entre o mundo natural e o sobrenatural, além da conscientização de toda a sua sacralidade... Awen!

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Símbolos Celtas - cont.

Caminhando pelo mundo mágico dos símbolos e seus significados, podemos dizer, que de um modo geral, os símbolos celtas estão associados às espirais da vida e ao número três, tido como sagrado na cultura celta.
"Para os celtas, o número três era o número mágico por excelência, o que expressava sua visão do mundo. Podemos encontrá-lo repetido à exaustão, em seus mitos. Era representado graficamente como um triskele, símbolo solar de três braços derivado da roda." Os Mitos Celtas - Pedro Pablo G. May.
Desde as formas mais simples às mais compostas, podemos encontrar um padrão exato de movimentos centrífugos e centrípetos, representando movimentos internos e externos ligados aos ciclos naturais do homem e aos fenômenos da natureza.
As espirais celtas encontradas em antigos sítios arqueológicos, conforme estudos e pesquisas, poderiam ser interpretações e representações exatas de configurações planetárias visíveis de estrelas brilhantes, de eclipses solares e lunares.
Os povos antigos viam o tempo como uma roda, um círculo sem começo e nem fim.
A roda é um símbolo solar, que representava o dia e a noite, a união de duas grandes forças naturais, que dividem o ano em uma parte clara e a outra escura. Em Beltane, a roda entrava na época clara do ano (verão), marcando um período de crescimento e ação exterior. Já em Samhain a roda cruzava a metade escura (inverno), marcando um período de busca interior e recolhimento.
Podemos dividir a roda em quatro partes centrais representando os quatros grandes festivais celtas, que são: Samhain, Imbolc, Beltane e Lughnasadh. Os solstícios e os equinócios, numa visão moderna, são divididos em quatro partes transversais, sendo: Solstício de Inverno, Equinócio de Primavera, Solstício de Verão e Equinócio de Outono.
"Os celtas usaram a roda com um símbolo, um amuleto, enquanto que nos festivais, em pleno verão ardente, a roda, rolando em um declive, simbolizava o sol." - A Religião dos Antigos Celtas - J.A. Macculloch.
Os símbolos celtas, geralmente, são formados de espirais simples, duplas e triplas.
Espirais Simples: As espirais em sentido horário representam o sol de verão (a expansão) e no sentido anti-horário o sol de inverno (a proteção). Representam os solstícios.
Espirais Duplas: As espirais duplas representam, o equilíbrio, através dos equinócios da primavera e do outono.
Espirais Triplas: As espirais triplas representam a união dos Três Reinos Celtas, descritos no artigo anterior, em: Símbolos Celtas - 1ª parte.
"Para os celtas, a vida significava movimento e dinamismo e por isso não havia alternativa possível: descartada a opção de ficar quieto, sob pena de ser destruído pela incessante ondulação da existência, a única coisa que restava a fazer, era seguir andando com ela.
" Os Mitos Celtas - Pedro Pablo G. May.
Os símbolos celtas são inspirações sagradas que ampliam a consciência, despertando sutilmente nosso interesse ancestral por essa misteriosa cultura, além de nos possibilitar acessar um mundo repleto de novas experiências. Seguindo essa antiga energia, entraremos em contato com a unidade que habita dentro de nós, um espaço sagrado repleto de mistérios e pronto para ser desvendado.
É a ação dos ciclos dentro de outros ciclos, o eterno movimento da vida!
Fonte:http://templodeavalon.com.br

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Fevereiro



Entre os antigos celtas, Fevereiro era consagrado a Brigid, Deusa do Fogo e da Purificação. Ela é também a Deusa dos Bardos e de todas as habilidades, como a escrita, a moldagem, o artesanato e a cura. Portanto, devemos iniciar este mês com um antigo ritual feito em homenagem a esta Deusa, pedindo-lhe purificação e proteção.



O Ritual



Faça uma imagem da Deusa Brigid - pode ser um desenho, uma escultura, o importante é que seja feita pelas suas mãos - e acenda diante dela uma vela de cor laranja. Neste momento, preça a Brigid proteção e inspiração para seguir em busca de seus desejos, através da seguinte oração: Brigid, Deusa Dourada, Brigid, Senhora do Fogo, Brigid, Sol da humanidade, Guie-me hoje e sempre!