sábado, 25 de junho de 2011

PÃO ÁRABE




INGREDIENTES
1 colher de sopa de sal
1 copo de leite morno
2 colheres de sopa de açúcar
1 kg de farinha de trigo
2 colheres de sopa de óleo
1 copo de água morna
2 tabletes de fermento para pão

MODO DE PREPARO
Colocar numa tigela a farinha misturada com o sal e o açúcar. Fazer um pequeno buraco no centro, colocando o óleo, o leite e o fermento dissolvido na água morna. Trabalhar a massa com mão até ligar bem. Colocar sobre uma mesa enfarinhada e sovar para obter uma massa lisa. Cobrir com um pano e deixar fermentar durante 30 min num lugar sem corrente de ar.

Dividir, então, a massa em bolinhas e abrir com um rolo, formando pães redondos e achatados com cerca de 10 centímetros de diâmetro. Colocar num tabuleiro polvilhado com farinha e deixar descansar mais 15 min em lugar abafado. Levar ao forno pré-aquecido bem quente por 5 a 10 min.

Dicas
Se preferir o pão árabe com gergelim, esfregar as bolinhas de massa nesta semente, antes de abrir com o rolo.

Rendimento
10 unidades

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Laci dos Deuses


Ingredientes

750 ml de chá de Cidreira gelado
250 ml de suco concentrado de maracuja
hortelã e açúcar a gosto.

Modo de Preparo

Bata tudo no liquidificador e sirva gelado.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

CHARUTINHO DE REPOLHO


INGREDIENTES
300g de carne moída
1 cebola ralada
1 dente de alho picado
4 colheres de sopa de salsa picada
Suco de 2 limões
Sal e pimenta síria a gosto
1/2 xícara de chá de arroz
1/2 repolho grande

Molho
3 colheres de sopa de óleo
1 cebola picada1 dente de alho
1 xícara de chá de purê de tomates
2 xícaras de chá de água
Sal e pimenta síria a gosto
3 colheres de sopa de salsa picada
Manjericão ou louro, segurelha, orégano fresco

MODO DE PREPARO
Tempere a carne: coloque-a numa tigela, juntando a cebola, o alho, o sal, a pimenta, o limão, a salsa e o arroz. Misture tudo e reserve, enquanto as folhas cozinham.
Tire as folhas maiores do repolho com cuidado. Corte as partes duras. Leve ao fogo uma panela grande com água, junte sal a gosto e cozinhe as folhas até ficarem macias, mas não derretendo. Para ver se estão boas, experimente enrolar uma delas.

Charutinhos
Esprema um tanto do recheio que caiba em sua mão e coloque-o no centro de meia folha de repolho cozido. Dê uma volta, dobre os lados para dentro e continue a enrolar. Não é necessário prender com palito. Não se preocupe se não ficarem todos do mesmo tamanho.

Molho
Leve uma panela ao fogo para aquecer. Coloque o óleo e refogue a cebola e o alho. Em seguida, junte o purê de tomate e a água e tempere. Coloque os rolinhos na panela e deixe ferver em fogo baixo. Cozinhe por cerca de 20 ou 25 minutos. Sirva com arroz branco.

Dicas
Congelando: coloque os charutinhos e o molho num utensílio próprio para congelamento, com tampa.
Esfrie rapidamente numa bacia com gelo, etiquete (três meses) e leve ao freezer.
Se não encontrar pimenta Síria, use pimenta-do-reino misturada a canela em pó, meio a meio.

Rendimento
6 porções

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

KAFTA ASSADA



INGREDIENTES
300g de carne moída
1 cebola média ralada
1 colher de sopa de creme de cebola em pó
3 colheres de sopa de folhas de hortelã picadinhas
Sal
Pimenta síria
MODO DE PREPARO
Misture bem todos os ingrendientes. Faça 5 bolinhas do mesmo tamanho.Com as mãos, molde a carne em torno de palitos de churrasco, como um croquete. Coloque em uma churrasqueira para assar, virando apenas quando um lado já estiver assado. Não deixe assar demais para não ficar seco e duro.
Dicas
Sirva com arroz e uma salada. Coloque à mesa limões cortados em quartos. O cabinho da hortelã tem sabor desagradável, use apenas as folhas. Se quiser congelar, não use hortelã. Faça a massa, coloque no palito e distribua em uma assadeira. Quando estiver duro, coloque em sacos plásticos fechados.
Tempo de Preparo 1:00
Rendimento : 5 porções

segunda-feira, 12 de julho de 2010

TABULE LIGHT


INGREDIENTES

1/4 xícara de chá de trigo para kibe
1 1/2 tomate picado
1 cebola picada
2 pepinos picados
1 maço de salsinha picada
3 colheres de sopa de suco de limão
2 colheres de sopa de azeite
Sal e pimenta do reino a gosto

MODO DE PREPARO

Coloque o trigo num recipiente e cubra com água. Deixe de molho por 2 horas ou até que o trigo dobre de volume.
Coloque os pepinos numa peneira e jogue sal por cima. Deixe por 30 minutos para que os pepinos desidratem. Lave os pepinos abundantemente sob água corrente para que saia todo o sal. Reserve.
Escorra a água do trigo. Abra um pano de prato limpo e coloque o trigo no centro. Torça o pano, retirando todo o excesso de água. Coloque todos os ingredientes num recipiente e tempere. Mexa bem com uma colher e sirva com pão, como acompanhamento de carnes ou como entrada.

Rendimento

4 porções
Calorias : 142 por porção

Tempo
30 minutos

sexta-feira, 9 de julho de 2010

HUNKAR BEGENDI

INGREDIENTES

6 berinjelas de tamanho médio
100g de manteiga
70g de queijo kaser ou parmesão ralado
40g de farinha de trigo
1/2 litro de leiteNoz-moscada em pó
Sal

MODO DE PREPARO

Grelhe a berinjela de ambos os lados. Deixe tostar. Tire a casca e mergulhe em uma vasilha com água e sal. Deixe por 1 hora e escorra bem. Aperte entre as mãos e pique bem miúdo. Derreta metade de manteiga e junte farinha mexendo bem. Quando estiver dourada, adicione o leite aos poucos e mexa. Acrescente a berinjela e deixe ferver por 20 minutos em fogo brando mexendo sempre. Antes de desligar o fogo, junte o queijo, o resto da manteiga e 1 pitada de noz-moscada. Prove o tempero e sirva.

Dicas

Substitua a berinjela por pimentão ou abobrinha.

Tempo de Preparo: 1:30
Rendimento: 6 porções

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Compota de Damasco e Ameixas Pretas


Ingredientes

- 200 g de damascos secos
- 200 g de ameixas pretas secas e sem caroços

Modo de Preparo


Coloque os damascos e as ameixas em tigelas separadas e cubra com 2 xícaras de água em cada tigela deixando de molho por no mínimo 2 horas. Passe as frutas com a água do molho para panelas separadas, levando ao fogo alto para cozinhar por 10 minutos. Junte 1/2 xícara de açúcar em cada panela e continue a cozinhar até que engrosse a calda. Tire do fogo e deixe esfriar.

sábado, 26 de junho de 2010

Mualabie


Ingredientes

- 4 xícaras de leite
- 1 lata de leite condensado
- 3/4 de xícara de maisena
- 2 pedrinhas de misque amassadas com 1 colher (chá) de açúcar
- 2 colheres (sopa) de água de rosas ou de flor de laranjeira
- compota de damasco e compota de ameixa para acompanhar
- 1/2 xícara de amêndoas sem pele cortadas em lascas finas

Modo de Preparo

Numa panela, coloque o leite, o leite condensado, a maisena, o misque com açúcar e a água de rosas ou de flor de laranjeira. Misture bem com uma colher de pau. Leve ao fogo alto, deixe ferver e mexendo sempre para a mistura não grudar no fundo da panela, cozinhe até engrossar. Retire o doce do fogo e despeje numa forma decorada, umedecida com água, com capacidade de 6 xícaras (cerca de 1,5 litro). Deixe esfriar completamente e leve para gelar até o momento de servir. Retire da geladeira, desenforme num prato de servir e decore toda a volta com compota de damasco e de ameixa preta. Polvilhe com as lascas de amêndoas e leve a mesa.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

HOUT MAGLI (PEIXE FRITO)


INGREDIENTES
8 filés de pescada
400g de tomate sem pele e semente
1 limão
3 dentes de alho picadinho
1 ovo
Farinha de trigo
Óleo
Sal
Pimenta-do-reino


MODO DE PREPARO
Lave bem o filé e enxugue. Corte o tomate ao meio. Bata ligeiramente o ovo. Passe o peixe na farinha e depois no ovo. Frite em óleo quente e escorra. Tempere o peixe com sal e pimenta. Leve ao fogo 5 colheres de sopa de óleo. Acrescente o tomate, polvilhe com o alho e deixe fritar. Sirva o peixe com o tomate e gomos de limão.


Tempo de Preparo - 1:00

Rendimento : 4 porções

terça-feira, 8 de junho de 2010

DHALL CURRY (LENTILHA COM OVOS)



INGREDIENTES
1 xícara de chá de lentilhas
3 colheres de sopa de manteiga
2 cebolas cortadas em rodelas
1 colher de sopa de caril
1 xícara de chá de água
1 colher de café de sal
6 ovos cozidos duros

MODO DE PREPARO
Deixe a lentilha de molho em água de 1 dia para outro. Escorra a água no dia seguinte. Derreta a manteiga, junte a cebola e o caril. Refogue por 10 minutos, mexendo sempre. Acrescente água e lentilha. Tampe a panela e deixe cozinhar por 45 minutos em fogo baixo. Coloque o ovo e cozinhe por mais 5 minutos em fogo baixo. Sirva bem quente.

Tempo de Preparo
1:00 -
Rendimento : 4 porções

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Culinária Árabe


Gastronomia árabe
Nem só de esfihas e quibes crus se faz uma boa refeição árabe. As famosas especiarias do Oriente que seduziram o Velho Continente, fazem toda a diferença desses pratos. Além do universo de temperos, a grande marca dessas iguarias é a mistura requintada das carnes e verduras introduzida no Brasil pela comunidade da Síria e do Líbano, cuja população no país foi estimada em 10 mil pessoas em 2001.
Os pratos têm uma variedade enorme de sabores e podem se adaptar a diversas ocasiões. O cordeiro com gengibre, por exemplo, é um prato para ocasiões em que se recebem várias pessoas. Já a leveza e a praticidade são a marca do sanduíche no pão sírio e de uma das saladas mais populares dessa gastronomia, o tabule, que mistura tomate, cebola e pepino com o toque charmoso do trigo.

Sabores da Culinária árabe

Carnes
O carneiro é o principal animal consumido. Sua carne é assada ou guisada, normalmente recheada e ricamente temperada. A carne de cabrito, a galinha e o peru também são apreciadas.
Grãos
Entre os grãos destacam-se o trigo, a lentilha, a ervilha, o grão-de-bico e o arroz. Favas são típicas do Egito, presentes no fool midammis, sopa bem grossa à base de feijão, servida normalmente durante o café da manhã.
Verduras e Legumes
São preparados recheados e em conserva, Na Síria e no Líbano, eles recebem o nome de mehchi; na Turquia, dolmas; na Grécia, dolmathes; no Irã, dolmeh. Entre os principais legumes usados estão a abobrinha, repolho, folha de videira ou de parra, acelga, tomate, pimentão e berinjela. Vegetais em conserva, os kabees ou torshi são muitos populares e servidos como entrada ou acompanhamento.
Frutas
São essenciais na culinária árabe.
Técnicas agrícolas transformaram o deserto em férteis campos verdes, onde crescem uvas, figos, romãs, ameixas, damascos, amêndoas, pistaches, avelãs, pinhões, tâmaras, azeitonas, goiabas, mangas, laranjas, bananas, abacates e melões.
As frutas são encontradas nos mercados ao natural, cristalizadas e secas. São usadas no preparo de bolos, pudins, caldas, geléias, saladas, ensopados de carne, docinhos, refrescos, xaropes e licores.
Especiarias
São muito utilizadas na culinária árabe para dar sabor ou perfume aos alimentos. As mais utilizadas são semente de anis, alcaravia, cravo-da-índia, cominho, gengibre, sumagre, noz-moscada, macis, semente de gergelim, alho, cebola, snubar e pimenta-da-jamaica. Entre as ervas é usado manjericão, coentro, 7endro, funcho, manjerona, hortelã, salsa, alecrim e salva, açafrão e cardamomo. E como aromatizantes o almíscar, âmbar, água de rosas e água de flor de laranjeira. É comum cada país possuir seu próprio mix de especiarias, encontrado já pronto no comércio. Os sírios fazem a bahar e a pimenta síria, que geralmente leva cravo, canela, noz-moscada, gengibre, pimenta-da-jamaica e pimenta-do-reino preta e branca.. Na Jordânia e no Líbano, existe a zahtar, mistura de folhas de zahtar, manjerona, tomilho, sementes de gergelim torradas e as bagas vermelhas e amargas do sumagre. Os iemenitas preferem a zhug, pasta de cardamomo, cominho, alho e malagueta moídos que faz arder os lábios.
Peixe
É abundante no litoral do Oriente Médio. Os principais: salmonete, o peixe-espada e a sardinha marinados. Os pratos são temperados com uma rica seleção de especiarias e molhos. Na mesa, todos são regados a azeites de oliva.

Comer bem sempre
A comida farta à mesa é conhecida mundialmente. Colocar um árabe sentado à uma mesa com pouca variedade de alimentos, ou porções não generosas é uma ofensa de primeiro grau. Para ele, “o degustar dos alimentos” tem conotação também de encher a vista. Tem que haver mesa cheia e pronto. Precisa se fartar e ver que ainda sobrou muito, mesmo que este prato retorne para a mesa no dia seguinte, juntamente com outros (isso não é problema algum, o tempero pegará melhor...).
E para fazer juz a isso, ninguém pode negar, desenvolveram uma culinária das mais exuberantes e extraordináriamente ricas. Tudo na comida árabe come-se com pão.
Podemos arriscar a dizer que os alimentos são comidos com as mãos, dispensando os talheres. O pão, com a agilidade dos dedos, remove qualquer alimento no prato, levando-o saborosamente à boca. Vendo-os comer com tamanho gosto, sua boca automáticamente irá salivar, e você sentirá vontade de fazer igual. Eles dirão à você: “Coll habib, coll... sahténn” (“come querido, come…saúde”) e espero que você prove, pois se não o fizer, estará cometendo a maior de todas as ofensas, cuja pena ... é a morte. Não estranhe, se ele passar um pedaço de pão no alimento e levar diretamente à sua boca, fazendo você comer. É normal. Ver você se encantar com a comida e com o sabor do alimento vai deixá-lo mais à vontade e feliz.
Ligados tanto ao sabor, como aos aromas, fazem da utilização das especiarias orientais um marco. Tudo procede um ritual de condimentos, os quais não podem faltar em nenhum dos pratos.
Na comida árabe de verdade (sim, pois também tem aquela adaptada ao sabor brasileiro), tudo tem um sabor peculiar, levemente aparente, mas sempre peculiar. Você coloca na boca e sente algo totalmente diferente do que já sentiu antes. Alguns alimentos chegam a ser até perfumados.
Os grãos são extremamente utilizados na culinária árabe: favas, grãos-de-bico, lentilhas, ervilhas, trigo e muito mais.... Tudo combinado com verduras, legumes e até frutas como romãs, damascos e uma variedade de frutas secas e castanhas que dão além de um ar aristocrático, um sabor exótico quando combinados com as especiarias.
Para nós do Ocidente, é puro deleite.
Os sabores e aromas desta culinária tão rica mostra-nos o porquê de tantos reis orientais terem paixão pela variedade e fartura: puro prazer para os sentidos humanos e a alma. O comer bem dignifica a existência.
A satisfação de ver seu convidado satisfeito com uma refeição aflora a generosidade. Quer ver de perto um árabe desconfiado e bravo? Recuse um alimento que lhe é oferecido ou coma pouco à sua mesa. Você não só o inflamará, como mudará visivelmente seu humor.
Portanto, coma sempre sem medo de ser feliz e deixando a culpa para o dia seguinte.
Paladar, num futuro breve, vai pedir estas iguarias e com certeza, você também estará enfeitiçado para sempre. Em casa, tem dias que acordo, em que sou coagido por meu paladar (ou minha vontade!!!), de comer um falafel (bolinho de favas, típico egípcio), ou um kibe labaniye (kibe com uma sopa de coalhada), ou ainda um mjadra (arroz com lentilhas), maravilhoso. Dá até água na boca, só de falar...
Muitas pessoas conhecem a comida árabe somente pela disseminação dos fast food, contudo ela vai muito além de esfihas e quibes.Os árabes já passaram por mais de 4000 anos de história, com isso a sua cultura sofreu influências conforme sua disseminação.
Definir a origem da cozinha árabe é uma tarefa complicada, alguns acreditam que foi das civilizações que povoaram o "crescente fértil" (região da mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates) que se propagou para países vizinhos como Egito, Creta e Pérsia. Nesses rios, além da prática da pesca, já eram usados sistemas de irrigação que cultivavam legumes, cereais e frutas.Da criação do gado aproveitava-se muito o leite para fazer coalhadas e outros derivados.
Nota-se que a variedade é enorme não somente nos alimentos e temperos usados, mas principalmente nas preferências dos diversos povos e culturas que foram todos englobados em um grupo chamado árabes.
Quando entramos no quesito ervas e especiarias, um ícone famoso do Oriente Médio, deve-se ter muito cuidado, mesmo sabendo que a possibilidade de combinações desses são inúmeras, pois esses povos valorizam muito o sabor dos alimentos que irão consumir. Portanto, esses temperos devem servir apenas para realçar o sabor sendo adicionados na quantidade certa. Por exemplo, há quem não goste de misturar hortelã no quibe por acreditar que se perde o sabor da carne. Para que possamos conhecer um pouquinho desses temperos segue abaixo uma pequena lista.

Canela – kirfy
Apesar de existir uma enorme variedade as usadas são a canela do Ceilão e a canela da China que aparecem indistintamente em pratos doces e salgados.

Cravo-da-índia kabssh kurnful
Uma das mais antigas especiarias utilizada em doces. Quando em pratos salgados, normalmente está associado com canela.

Hortelã – naaná
Citada na mitologia grega é indispensável no tabule e inúmeros outros pratos.

Mech
Feijão pequeno usado somente para fazer sopas. semente encontrada somente em empórios árabe, triturada e aplicada como aromatizante de massas.

Trigo – burghul
Vendido de diversas formas, cada um tem sua utilidade:
• trigo inteiro: para sopas (deve ficar sempre de molho na véspera)
• trigo grosso: usado como substituto do arroz
• trigo fino: para fazer quibe, tabule.

O povo árabe conquistou um grande império sobre todo o Oriente Médio, parte da Ásia, norte da África, Sicília, Espanha e Portugal.Contudo, essa civilização foi decaindo a partir do século XI, perdendo espaço para os turcos.
As famílias árabes passaram então a cultivar seus costumes de geração a geração persistentemente para que tudo não fosse perdido. Cada família certamente possui uma versão única de receitas que foram ditadas boca a boca e que se mantiveram durante todos esses anos.
Portanto, da próxima vez que você for comer algum prato árabe tente descobrir a origem deste, tenho certeza que será uma aventura na história de muitos antepassados árabes.
Cozinha Árabe
A culinária árabe tem raízes pra lá de milenares. A região foi o berço da civilização e das primeiras tradições culinárias.
No Iraque, os homens passaram a cultivar trigo, cevada, pistache, nozes, romãs e figos e criaram o pão chato e redondo. No Líbano surgiu o hábito de cobrir o pão com carne e cebola, nascia a esfiha. Do Irã vieram os ingredientes mais complexos como arroz, pato, amêndoas e frutos frescos, e muitas especiarias: cominho, cardamomo, coentro, feno-grego, cúrcuma e gengibre.
Com o fim das invasões, as diversas culinárias mesclaram-se em uma cozinha que cultivou um verdadeiro respeito por suas tradições.
O carneiro é o principal animal consumido. Sua carne é assada ou guisada, normalmente recheada e ricamente temperada. A carne de cabrito também chega às panelas, assim como a galinha e o peru.
Na falta de carne, ganham destaque os grãos, como o trigo, a lentilha, a ervilha, o grão-de-bico e o arroz. Largamente apreciados também são as verduras e os legumes recheados e em conserva, os quibes e esfihas, as frutas secas e a coalhada.
As favas são típicas do Egito, presentes no fool midammis, sopa bem grossa à base de feijão, servida normalmente durante o café da manhã e o falafel, que já faz parte dos cardápios de outras nações árabes.
O peixe é abundante no litoral do Oriente Médio, temperado

Fonte: www.pratofeito.com.br