Quando o ser humano conseguiu retirar um pouco de fogo da
natureza – recolhendo-o em pedaços de madeira incandescente resultantes de vulcões,
da queima de árvores por raios oi do incêndio no mato seco por combustão natural
– e levá-lo para onde desejasse, começou sua supremacia na Terra. Tinha em seu
poder uma arma excepcional contra os outros animais, venceu o frio e passou a
cozinhar alimentos e fazer instrumentos e ferramentas que eram impossíveis de
serem feitos antes. Um novo ciclo se iniciava, uma nova etapa na evolução. Quando
o homem aprendeu a fazer fogo sentiu-se senhor da natureza. Todo o simbolismo
do fogo está associado ao conceito de poder. Ele é visto como algo que
purifica, renova e ativa as energias básicas tendo a função de destruir o que não
é necessário ou de cortar o que não é desejado.
Contudo, além da utilização prática do fogo no dia-a-dia e
do poder que concedia a quem possuísse, ele ganhou ainda outro significado. Este,
se não dor considerado o mais importante, e pelo menos tão importante quanto os
que já carregavam. O fogo tornou-se um elemento de união na comunidade. Em torno
dele, todos se reuniam, sobretudo à noite, para se aquecer e come. A luz do
fogo em meio à escuridão é uma imagem bela, mágica e ceetamento poderosa.
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