Ao iniciarmos os primeiros passos de dança estamos na realidade pisando em terreno incerto. No que se refere ao corpo, por exemplo, são técnicas de movimento e coordenação quase inexploradas. A história da arte apresenta-se inexata por possuir poucas referências históricas abrindo possibilidades para especulações. Porém o maior risco a que ficamos expostos, quando da decisão de tornar-se uma dançarina, é a escolha de uma má profissional.
Talvez pareça inofensivo fazer algumas aulas lá com aquela “professora” que iniciou há alguns meses seu aprendizado, mas a ausência de experiência e de estudos para lecionar pode comprometer e muito a saúde, além de distorcer a cultura. A falta de técnica para a realização dos passos de dança pode provocar desconforto, dores e até lesões graves. Por outro lado a ignorância de natureza teórica desse tema também pode incorrer em equívocos imperdoáveis sujeito ao ridículo.
Infelizmente, ainda não há uma forma precisa de garantir a qualidade de uma mestra em Dança do Ventre, visto que algumas, que assim se intitulam, valem-se de forma vil da vaidade e inocência de iniciantes vinculada a uma falsa propaganda.
Sendo assim, a melhor forma de não cair nessa armadilha é pesquisando. Assista a aulas experimentais antes de optar por um local que ofereça essa modalidade. Verifique o período de exercício de dança da professora. Caso possua cursos na área, averigúe a posse de certificado. Se alegar formação na área de Educação Física ou em Arte-educador exija CREF e DRT. Todo conteúdo ministrado deve ser comparado com bibliografias reconhecidas, como artigos científicos e alguns livros. Dessa forma, torna-se mais seguro o mergulho a esse maravilhoso universo da Dança do Ventre.
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