Temos aqui uma dança que foi influenciada pela Índia. Em torno de 3.000 a.C., tem-se conhecimento de um povo da Ásia Central que hoje é conhecida como Irã. Esse povo chamou-se, BANDARI, palavra essa que significa cidade que fica no mar, ou seja moradores de uma aldeia litorânea. Todos os moradores do litoral do Golfo Pérsico ficaram conhecidos como bandaris.
A dança é simples e demonstra o cotidiano das mulheres dos pescadores de pérolas (na origem a maioria africana e indiana). As mulheres ficam em casa e os homens vão para o mar trabalhar. No fim da tarde elas vão para a praia esperá-los e ficam acenando da areia com lencinhos para que eles do mar possam identificá-las e voltar mais depressa. Elas dançam enquanto os esperam pedindo para a Deusa das águas proteção e fartura para o seu homem fazendo com que ele traga para a casa muitas perolas e peixe. Os homens que não foram pescar acompanham a dança marcando o ritmo com palmas e canto.
A roupa utilizada é uma calça comprida reta ou franzida nos tornozelos, túnica até os joelhos de manga comprida ou pelos cotovelos podendo ser bordada ou não. Se for transparente utilizar outra blusa por baixo. Lenço liso no quadril segurando outros tantos lenços menores. Cabelos cobertos por véu com testeira de moedas, conchas e búzios. Pulseiras coloridas, muitos adereços de prata e chador de crochê. Olhos com kajal bem marcados. Os passos são uma mistura de vários tipos de dança, mas tendo predominância do Kaligge e folclore árabe.
Terra Majestade
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