quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A origem das velas...


Inicialmente, o fogo era mantido em vasilhames com gordura animal liquida. Porém o cheiro desagradável e a fuligem que produziam logo conduziram à utilização da cera vegetal ou da produzida pelas abelhas. As primeiras tochas eram feitas de madeira e, em seguida, o homem percebeu que com finas fibras de madeira torcida mantinha uma pequena quantidade de foto acesa por um tempo maior, o que facilitava seu transporte de um lado a outro e a proteção contra o vento e chuva.
A primeira evidencia concreta do uso de velas aparece antes do século IV entre os egípcios. Pavios mergulhados em gordura animal. Nessa época já eram usadas também em rituais sagrados. A Bíblia faz referencia bem anterior ao usa de velas. O Senhor disse a Moisés: “Ordena aos israelitas que te tragam óleo puro de olivas esmagadas para manter continuamente diante do senhor”, (Lev, 24, 1-4). A luz sempre esteve ligada ao sagrado, se com transpondo às trevas: o bem e o mal, Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo, aquele que me segue não andará nas travas, mas terá a Luz da Vida”. E há desenhos em cavernas que podem leva à conclusão de que velas já eram usadas há milhares de nãos antes de Cristo e até com finalidade “religiosa”, como por exemplo, em rituais de despedidas dos mortos. Aliás, ao lembrarmos uma vela acesa. A palavra velório vem de velar no sentido de vigiar. Assim, podemos associar a vela a uma poderosa sentinela que nos vigia e chama (palavra que também designa labareda) uma proteção espiritual. São símbolos e significados muito antigos que deixam imagens, sentimentos e sensações fortemente gravadas em nosso intimo. Há quem prefira considerar a semelhança na nomenclatura com simples coincidências. Para não polemizar, fica aqui apenas o registro de uma “curiosidade”.
Tempestade Lunar

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