Inicialmente, o fogo era mantido em vasilhames com gordura
animal liquida. Porém o cheiro desagradável e a fuligem que produziam logo
conduziram à utilização da cera vegetal ou da produzida pelas abelhas. As primeiras
tochas eram feitas de madeira e, em seguida, o homem percebeu que com finas
fibras de madeira torcida mantinha uma pequena quantidade de foto acesa por um
tempo maior, o que facilitava seu transporte de um lado a outro e a proteção
contra o vento e chuva.
A primeira evidencia concreta do uso de velas aparece antes
do século IV entre os egípcios. Pavios mergulhados em gordura animal. Nessa época
já eram usadas também em rituais sagrados. A Bíblia faz referencia bem anterior
ao usa de velas. O Senhor disse a Moisés: “Ordena
aos israelitas que te tragam óleo puro de olivas esmagadas para manter
continuamente diante do senhor”, (Lev, 24, 1-4). A luz sempre esteve ligada
ao sagrado, se com transpondo às trevas: o bem e o mal, Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo, aquele que me segue não
andará nas travas, mas terá a Luz da Vida”. E há desenhos em cavernas que
podem leva à conclusão de que velas já eram usadas há milhares de nãos antes de
Cristo e até com finalidade “religiosa”, como por exemplo, em rituais de
despedidas dos mortos. Aliás, ao lembrarmos uma vela acesa. A palavra velório
vem de velar no sentido de vigiar. Assim, podemos associar a vela a uma poderosa
sentinela que nos vigia e chama (palavra que também designa labareda) uma proteção
espiritual. São símbolos e significados muito antigos que deixam imagens,
sentimentos e sensações fortemente gravadas em nosso intimo. Há quem prefira
considerar a semelhança na nomenclatura com simples coincidências. Para não polemizar,
fica aqui apenas o registro de uma “curiosidade”.
Tempestade Lunar
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