sábado, 22 de setembro de 2012

A Lenda da Flor de Lótus


 Certo dia, à margem de um tranquilo lago solitário, a cuja margem se erguiam frondosas árvores com perfumosas flores de mil cores, e coalhadas de ninhos onde aves canoras chilreavam, encontraram-se quatro elementos irmãos: o fogo, o ar, a água e a terra.
- Quanto tempo sem nos vermos em nossa nudez primitiva - disse o fogo cheio de entusiasmo, como é de sua natureza. É verdade - disse o ar. - É um destino bem curioso o nosso. À custa de tanto nos prestarmos para construir formas e mais formas, tornamo-nos escravos de nossa obra e perdemos nossa liberdade. - Não te queixes - disse a água -, pois estamos obedecendo à Lei, e é um Divino Prazer servir à Criação. Por outro lado, não perdemos nossa liberdade; tu corres de um lado para outro, à tua vontade; o irmão fogo, entra e sai por toda parte servindo a vida e a morte. Eu faço o mesmo. - Em todo o caso, sou eu quem deveria me queixar - disse a terra - pois estou sempre imóvel, e mesmo sem minha vontade, dou voltas e mais voltas, sem descansar no mesmo espaço. - Não entristeçais minha felicidade ao ver-nos - tornou a dizer o fogo - com discussões supérfluas. É melhor festejarmos estes momentos em que nos encontrarmos fora da forma. Regozijemo-nos à sombra destas árvores e à margem deste lago formado pela nossa união. Todos o aplaudiram e se entregaram ao mais feliz companheirismo.
Cada um contou o que havia feito durante sua longa ausência, as maravilhas que tinham construído e destruído. Cada um se orgulhou de se haver prestado para que a Vida se manifestasse através de formas sempre mais belas e mais perfeitas. E mais se regozijaram, pensando na multidão de vezes que se uniram fragmentariamente para o seu trabalho. Em meio de tão grande alegria, existia uma nuvem: o homem. Ah! como ele era ingrato. Haviam-no construído com seus mais perfeitos e puros materiais, e o homem abusava deles, perdendo-os. Tiveram desejo de retirar sua cooperação e privá-lo de realizar suas experiências no plano físico. Porém a nuvem dissipou-se e a alegria voltou a reinar entre os quatro irmãos. Aproximando-se o momento de se separarem, pensaram em deixar uma recordação que perpetuasse através das idades a felicidade de seu encontro. Resolveram criar alguma coisa especial que, composta de fragmentos de cada um deles harmonicamente combinados, fosse também a expressão de suas diferenças e independência, e servisse de símbolo e exemplo para o homem. Houve muitos projetos que foram abandonados por serem incompletos e insuficientes.
Por fim, refletindo-se no lago, os quatro disseram: - E se construíssemos uma planta cujas raízes estivessem no fundo do lago, a haste na água e as folhas e flores fora dela? - A idéia pareceu digna de experiência. Eu porei as melhores forças de minhas entranhas - disse a terra - e alimentarei suas raízes. - Eu porei as melhores linfas de meus seios - disse a água - e farei crescer sua haste. - Eu porei minhas melhores brisas - disse o ar - e tonificarei a planta. - Eu porei todo o meu calor - disse o fogo - para dar às suas corolas as mais formosas cores. Dito e feito. Os quatro irmãos começaram a sua obra. Fibra sobre fibra foram construídas as raízes, a haste, as folhas e as flores. O sol abençoou-a e a planta deu entrada na flora regional, saudada como rainha. Quando os quatro elementos se separaram, a Flor de Lótus brilhava no lago em sua beleza imaculada, e servia para o homem como símbolo da pureza e perfeição humana. Consultaram-se os astros, e foi fixada a data de 8 de maio - quando a Terra está sob a influência da Constelação de Taurus, símbolo do Poder Criador - para a comemoração que desde épocas remotas se tem perpetuado através das idades. Foi espalhada esta comemoração por todos os países do Ocidente, e, em 1948, o dia 8 de Maio se tomou também o "Dia da Paz".

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Reiki...

 
 
Reiki acalma, alivia o stress;
Reiki equilibra as energias;
Reiki alivia a insônia;
Reiki não conflita com sua crença ou religião;
Reiki Ativa o sistema imunológico;
Reiki acelera o metabolismo;
Reiki atua como desintoxicador natural;
Reiki equilibra os hormônios;
Reiki equilibra a ansiedade;
Reiki harmoniza teu e lar e comércio;
Reiki equilibra os seus relacionamentos;
Reiki te conscientiza, quanto quem é você;
Reiki equilibra a saúde;
Reiki aumenta sua criatividade;
Reiki expande seu campo aurico;
Reiki dilui os bloqueios traumáticos de forma sutil;
Reiki abre os caminhos da prosperidade;
Reiki te aproxima do mestre interior;
Reiki equilibra os ancestrais;
Reiki atua em doenças hereditárias;
Reiki acelera o tratamento médico;
Reiki te ajudar a perdoar e ser perdoado;
Reiki acalma seu coração;
Reiki não dispensa o tratamento médico;
Reiki atrai para sua vida pessoas e momentos felizes;
Reiki protege contra energias negativas e intrusas;
Reiki acalma crianças e estimula sua criatividade;
Reiki equilibra seus campos de força;
Reiki por si só é simplesmente reiki;
Energia universal.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A origem das velas...


Inicialmente, o fogo era mantido em vasilhames com gordura animal liquida. Porém o cheiro desagradável e a fuligem que produziam logo conduziram à utilização da cera vegetal ou da produzida pelas abelhas. As primeiras tochas eram feitas de madeira e, em seguida, o homem percebeu que com finas fibras de madeira torcida mantinha uma pequena quantidade de foto acesa por um tempo maior, o que facilitava seu transporte de um lado a outro e a proteção contra o vento e chuva.
A primeira evidencia concreta do uso de velas aparece antes do século IV entre os egípcios. Pavios mergulhados em gordura animal. Nessa época já eram usadas também em rituais sagrados. A Bíblia faz referencia bem anterior ao usa de velas. O Senhor disse a Moisés: “Ordena aos israelitas que te tragam óleo puro de olivas esmagadas para manter continuamente diante do senhor”, (Lev, 24, 1-4). A luz sempre esteve ligada ao sagrado, se com transpondo às trevas: o bem e o mal, Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo, aquele que me segue não andará nas travas, mas terá a Luz da Vida”. E há desenhos em cavernas que podem leva à conclusão de que velas já eram usadas há milhares de nãos antes de Cristo e até com finalidade “religiosa”, como por exemplo, em rituais de despedidas dos mortos. Aliás, ao lembrarmos uma vela acesa. A palavra velório vem de velar no sentido de vigiar. Assim, podemos associar a vela a uma poderosa sentinela que nos vigia e chama (palavra que também designa labareda) uma proteção espiritual. São símbolos e significados muito antigos que deixam imagens, sentimentos e sensações fortemente gravadas em nosso intimo. Há quem prefira considerar a semelhança na nomenclatura com simples coincidências. Para não polemizar, fica aqui apenas o registro de uma “curiosidade”.
Tempestade Lunar

sábado, 1 de setembro de 2012

Setembro

 
 
Setembro é o mês do Equilíbrio. Nas mais diversas culturas, este mês aponta para o desenvolvimento do eu, o fortalecimento da espiritualidade, o equilíbrio interior. No Egito, comemorava-se em setembro o ritual de Acender o Fogo, que era uma festa de luz realizada em nome de todos os Deuses e Deusas. Durante este ritual, lanternas eram dispostas diante das estátuas de divindades, em todos os altares e espalhadas por toda a casa. Estas luzes representavam o fogo da purificação e sabedoria dos Deuses. Deixamos aqui, portanto, um antigo ritual, que deve ser feito para atrair as bênçãos dos Deuses e a iluminação e sabedoria em busca da espiritualidade.

O Ritual

Separe algumas velas que irão representar os seus objetivos e metas. Para cada desejo, escolha a cor apropriada: Amarelo para a Sabedoria, Branco para a paz, Azul para a Tranquilidade, Verde para a Sorte e a Proteção, Laranja para a Prosperidade, Rosa para o amor, Vermelho para a Paixão, Lilás para a Magia e a Espiritualidade e Preta para Renovação. Disponha estas velas lado a lado, em um altar e acenda-as. Neste momento, concentrando-se na chama de cada uma delas, mentalize seu desejo e peça aos Deuses Antigos que o iluminem em sua busca e realização.